Atividades
Todos os anos, são desenvolvidas diversas atividades de educação ambiental cujo objetivo é promover a cultura ambiental na Universidade da Madeira, procurando transformar esta Instituição de Ensino Superior e a sua Comunidade Académica na forma como se relaciona com os desafios ambientais.
Nas abordagens desenvolvidas, o foco é colocado não só na transmissão de conhecimento e de valores, como também na adoção de boas práticas ambientais, procurando obter resultados ao nível individual e no funcionamento coletivo da Instituição.
Aqui apresentamos as principais atividades que têm vindo a ser desenvolvidas pormenorizadamente.
1. Combate ao abandono de beatas
As beatas de cigarro são...
o tipo de resíduo mais abundante nos espaços exteriores da Universidade da Madeira, apesar de terem vindo a diminuir nos últimos anos no seguimento das várias campanhas desenvolvidas.
Sendo um resíduo que não é biodegradável e dos mais comuns nos oceanos, continuamos a insistir junto dos fumadores para que utilizem os cinzeiros.
Foram instalados cinzeiros de parede em diversos locais no Campus, desenvolvidas atividades de alerta e sensibilização, dinâmicas teatrais, limpeza de beatas e até distribuídos cinzeiros individuais portáteis, tudo para que haja cada vez menos filtros de cigarros no chão e nos canteiros da Universidade e, além disso, outra responsabilidade por parte dos fumadores na gestão dos seus resíduos.
2. A sanita não é caixote do lixo
O lixo descartado na sanita...
resulta em vários problemas ambientais e de gestão das águas residuais.
Apenas o que sai do nosso corpo (fezes e urina) deve ir para a sanita, admitindo-se também parte do papel higiénico, tudo o resto (pensos higiénicos, tampões, toalhitas, cotonetes, fio dentário, embalagens de qualquer tipo, restos de comida, óleos alimentares, preservativos, luvas, máscaras e qualquer outro resíduo que se possa imaginar) deve ser colocado no caixote do lixo.
Para prevenir que os resíduos vão parar à sanita, é importante a existência de um caixote do lixo na casa de banho.
O descarte de resíduos na sanita provoca poluição nas ribeiras e no mar, assim como entupimentos nas tubagens de drenagem dos esgotos e problemas no funcionamento das estações elevatórias e de tratamento.
3. Vá pelas escadas
O uso das escadas...
em vez dos elevadores é uma forma de poupar nos consumos de energia elétrica (cuja produção resulta na emissão de poluição para a atmosfera) e, ao mesmo tempo, manter o nosso corpo em atividade física.
Na Universidade da Madeira tem sido colocada sinalética nos botões de chamada dos elevadores e nas próprias escadas a apelar para a adoção deste comportamento.
4. Monitorização da produção de resíduos
Todos os anos...
desde 2018/2019, tem sido monitorizada a produção de resíduos na Universidade da Madeira através da caracterização e pesagem de todos os resíduos sólidos urbanos recolhidos em 24 horas.
Deste trabalho, resulta a sensibilização dos participantes para a importância de reduzir a produção e separar para reciclagem, é um indicador relativamente à evolução da quantidade e qualidade da separação para reciclagem.
5. Limpeza do Campus Universitário da Penteada
Numa organização da Associação Académica...
e com a colaboração da Câmara Municipal do Funchal, têm sido desenvolvidas atividades de limpeza no Campus Universitário da Penteada que mobilizou a participação de centenas de alunos e permitiu a recolha de muito lixo.
Além de limpar, o objetivo desta atividade é sensibilizar para que os resíduos não sejam abandonados fora dos respetivos contentores.
6. Compostagem na Universidade da Madeira
Por forma a promover...
uma gestão correta e sustentável dos resíduos orgânicos produzidos na Universidade da Madeira, em particular os provenientes do funcionamento do bar e da cantina, foram instalados diversos compostores.
Os compostores também podem ser utilizados pelos alunos e professores para a colocação dos resíduos orgânicos que produzem.
7. Combate ao Desperdício Alimentar
Para além dos cuidados...
inerentes à gestão e preparação das refeições, tem-se procurado sensibilizar os utentes da cantina da Universidade da Madeira para a importância de evitar o desperdício alimentar, nomeadamente não colocar no prato mais do que aquilo que se irá comer.
Nesse sentido, foi colocado na cantina um pequeno cartaz a alertar para esta problemática e os utentes do espaço têm sido desafiados a proceder à pesagem dos seus desperdícios, colocando-os num recipiente existente sobre uma balança disponibilizada no local.
8. Bancos de Folhas de Rascunho
Como forma de promover a reutilização do papel...
que ainda possua uma das páginas em branco, têm sido colocados junto às impressoras/fotocopiadoras caixas de partilha, em que os utilizadores desses espaços podem colocar ou retirar esse tipo de folhas.
9. Uso de copo reutilizável
Um dos tipos de resíduos...
mais comuns na Universidade da Madeira são os copos descartáveis das máquinas de café.
Por forma a minimizar a produção deste tipo de resíduo, têm sido distribuídos gratuitamente copos reutilizáveis e a Associação Académica da Universidade da Madeira, como forma de incentivo, reduziu em 5 cêntimos o preço do café a quem optar pela compra sem copo descartável (com copo reutilizável).
10. Papel por Alimentos
A Universidade da Madeira participa no programa...
Papel por Alimentos, numa colaboração com a Câmara Municipal do Funchal e o Banco Alimentar, entregando para reciclagem o papel separado na fonte e traduzindo o valor correspondente em ajuda alimentar a famílias carenciadas.
11. Dinâmicas teatrais de sensibilização
Durante o ano letivo 2021/2022...
foram desenvolvidas atividades de sensibilização por parte de dois grupos de teatro (Bolo do Caco e Metaphora) junto da Comunidade Académica, abordando os temas: desperdício alimentar, abandono de resíduos, compostagem, redução e reciclagem.
12. Circuito Ambiental da Universidade da Madeira
Reunindo as boas práticas ambientais...
implementadas no Campus Universitário, foi definido um circuito ambiental constituído por 31 pontos que exemplificam o que é possível fazer para melhorar o desempenho ambiental em áreas como a gestão de resíduos e a poupança e eficiência no uso da água e da energia:
12.1. Oleão - Recolha Seletiva de Óleos Alimentares Usados
Os Óleos Alimentares Usados são resultado das frituras de alimentos, azeites e óleos de conserva.
A sua recolha seletiva permite a reciclagem, por exemplo para a produção de biodiesel, além de evitar a sua descarga nos esgotos, situação que provoca entupimentos, proliferação de pragas, contaminação dos recursos hídricos e problemas no funcionamento das Estações de Tratamento de Águas Residuais.
Localização: Exterior - Ecoponto do lado do bar.
- Depois de usar, deixe o óleo arrefecer.
- Coloque o óleo alimentar usado numa garrafa de plástico.
- Quando a garrafa estiver cheia, feche-a muito bem.
- Coloque a garrafa cheia, e bem fechada, no oleão.
- Não despeje o óleo dentro do oleão.
- Coloque a própria garrafa de óleo alimentar usado, cheia e bem fechada, dentro do oleão.
- Coloque apenas óleos alimentares, este recipiente não se destina, por exemplo, a óleos de motor ou outros.
12.2. Recolha Seletiva de Roupa, Calçado e Brinquedos
Em algumas realidades urbanas, cerca de 3% dos resíduos produzidos são constituídos por têxteis, em parte roupas ainda em boas condições. A recolha seletiva das roupas permite o aproveitamento para reutilização das peças ainda em bom estado e o encaminhamento para reciclagem das restantes. Antes de encaminhar para a recolha seletiva roupa, calçado e brinquedos, procure mantê-los em uso o maior tempo possível, fazendo arranjos se necessário for. Evite a compra excessiva destes produtos, não esqueça que para a sua produção foram necessários recursos naturais e a emissão de poluição.
Localização: Exterior - Ecoponto do lado do bar.
12.3. Bandeira Verde Eco-Escolas
Desde o ano letivo 2018/2019, a Universidade da Madeira tem participado no Programa Eco-Escolas e Eco-Campus da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e da Fundação para a Educação Ambiental (FEE- Foundation for Environmental Education), tendo sido galardoada com a Bandeira Verde como reconhecimento do trabalho desenvolvido no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade.
Localização: Exterior junto à entrada.
12.4. Parque de Bicicletas
A forma como nos deslocamos pode representar a parte mais substancial do nosso impacte negativo sobre o ambiente, a não ser que nos desloquemos de bicicleta, a pé ou através de outros modos suaves. A existência de um parque para bicicletas na Universidade da Madeira, além de proporcionar melhores condições aos utilizadores, é uma forma de evidenciar a sua importância e de dar palco a esta boa prática ambiental, motivando a adesão de mais pessoas.
Localização: Exterior junto à entrada.
12.5. Cinzeiro - Beatas no Chão, Não!
As beatas (filtros ou pontas) de cigarro são um dos resíduos mais frequentemente abandonados no ambiente, sendo muito comuns em terra e no mar. Por serem maioritariamente constituídos por um tipo de plástico (acetato de celulose), as beatas de cigarro permanecem intactas no ambiente durante imenso tempo, e quando se fragmentam vão contribuir ainda mais para o aumento da poluição devido aos microplásticos e às substâncias tóxicas que libertam. As beatas de cigarro devem ser colocadas no cinzeiro ou, depois de apagadas, no lixo geral.
Localização: Exterior junto à entrada.
12.6. Pilhão - Recolha Seletiva de Pilhas e Baterias
As pilhas e as baterias são dispositivos capazes de transformar energia química, que está contida nos materiais que as compõem, em energia elétrica, e são utilizados em diversos equipamentos elétricos muito comuns nas sociedades atuais. No entanto, a sua composição inclui substâncias químicas tóxicas e poluentes, por exemplo metais pesados, pelo que é essencial minimizar a sua utilização (usando, por exemplo, pilhas recarregáveis) e garantir que são recolhidas seletivamente para tratamento e reciclagem. Uma simples pilha é suficiente para contaminar a área de um campo de futebol (1 hectare) durante 50 anos. As pilhas mais perigosas são as pilhas-botão e as alcalinas. Uma pilha-botão liberta em média 1 grama de mercúrio, o suficiente para contaminar 200.000 litros de águas. Uma única pilha alcalina pode contaminar 175.000 litros de água, uma quantidade superior ao que uma pessoa bebe em toda a vida
Localização: Piso zero junto à cantina.
12.7. Recolha Seletiva de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE)
Os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) são resíduos provenientes de equipamentos cujo correto funcionamento depende de uma corrente elétrica. Este tipo de resíduos inclui uma grande diversidade de equipamentos em fim de vida, desde telemóveis a lâmpadas, passando por televisões, computadores, carregadores e chaleiras, entre muitos outros. Por possuírem substâncias poluentes na sua composição, é importante que sejam encaminhados, recolhidos e tratados de forma adequada pois, caso contrário, podem contaminar o ar, a água e o solo. Por possuírem um elevado potencial de reciclagem, a recolha seletiva dos REEE constitui uma importante fonte de recursos, não apenas para a recuperação de plásticos e metais ferrosos, mas também de metais preciosos, como ouro, prata, platina e metais de terras raras (lantânio e neodímio, por exemplo), tudo isto promovendo o emprego local.
Localização: Piso zero junto à cantina.
12.8. Copo Reutilizável
O uso de copos descartáveis, de uso único, contribui em grande medida para a produção exagerada de resíduos. A solução para minimizar este problema ambiental está na adoção de copos reutilizáveis, os quais podem ser utilizados inúmeras vezes reduzindo substancialmente a poluição pela qual somos responsáveis. Nas máquinas de venda automática de café, e de outros tipos de bebidas quentes, existentes na Universidade da Madeira, há a opção de compra sem uso de copo descartável, a qual inclui um desconto no preço. Adote um copo reutilizável, escolha a opção sem copo na máquina, e contribua para a redução da produção de resíduos. Uma boa alternativa é optar pelo bar da Universidade, onde os copos/chávenas são reutilizáveis.
Localização: Piso zero junto às máquinas do café.
12.9. Mobilidade Sustentável
As elevadas necessidades de mobilidade são uma das marcas mais profundas das sociedades atuais, constituindo uma forte pressão ambiental sobre o Planeta e, em particular, sobre os locais onde vivemos. Os transportes, por estarem energeticamente dependentes dos combustíveis fósseis, contribuem em grande medida para as alterações climáticas, para a poluição atmosférica e para elevados níveis de ruído, contribuindo ainda para a expansão urbana, fragmentação dos habitats naturais e impermeabilização dos solos. De toda a energia consumida na Região Autónoma da Madeira, mais de metade é em transportes, sendo o intenso uso do automóvel individual um dos grandes responsáveis por isso. Reduzir substancialmente o uso do automóvel, optando pelo transporte coletivo ou por outros modos de transporte menos lesivos para a qualidade ambiental, é um passo essencial. Na Universidade da Madeira apoiamos o uso do transporte coletivo disponibilizando informação em tempo real em ecrã informativo sobre a passagem dos autocarros nas diferentes paragens que servem o Campus da Penteada e possibilitando o carregamento de bilhetes no Students’ Help Desk da Associação Académica.
Localização: Piso zero junto à receção.
12.10. Uso das Escadas
Usar as escadas e deixar o elevador para quem realmente precisa é uma forma de manter a atividade física e reduzir a pegada ecológica, evitando assim os consumos de energia elétrica associados ao funcionamento dos ascensores. Para subir todos os pisos do edifício da Universidade da Madeira, um elevador pode consumir até 90 Wh de eletricidade, o suficiente para manter uma lâmpada acesa de 10W durante nove (9) horas. Ao utilizar as escadas, por cada piso, o nosso corpo gasta cerca de 2 calorias, proporcionando um excelente exercício físico e um contributo para nos mantermos ativos e saudáveis. Por outro lado, em muitas circunstâncias, a opção pelas escadas consegue ser mais rápida do que pelo elevador.
Localização: Piso zero no primeiro degrau das escadas.
12.11. Secagem de mãos
Um ato tão simples como secar as mãos após a ida à casa de banho pode ter consequências ambientais relevantes. As casas de banho da Universidade da Madeira dispõem de diferentes soluções para esse fim, e a escolha que cada um de nós faz pode fazer toda a diferença. O uso de toalhetes de papel reciclado é uma das soluções e o seu uso deve implicar o cuidado para usar o mínimo de folhas possível. Se sacudirmos bem as mãos na pia, bastará apenas uma folha, ou no máximo duas, para ficar com as mãos enxutas. Outra alternativa existente em várias casas de banho é o secador de mão elétrico que, de acordo com vários estudos, consegue ser melhor para o ambiente do que a solução dos toalhetes de papel. Qualquer das formas, o melhor mesmo para o ambiente é a utilização de um lenço individual, de pano e reutilizável, que pode estar sempre consigo no bolso e prevenir a produção do lixo proveniente dos toalhetes e os consumos de energia pelo uso do secador elétrico.
Localização: Piso +1, WC Feminino lado poente.
12.12. Ecoponto: Separar para Reciclar
A Universidade da Madeira dispõe de inúmeros ecopontos para a separação e recolha seletiva de embalagens de plástico e metal, embalagens de vidro e papel/cartão. Junto aos ecopontos estão disponíveis as informações necessárias para que a separação dos resíduos seja bem feita, sendo importante respeitá-la. Além de reduzir, separar para reciclar é fundamental para uma boa gestão dos resíduos, possibilitando um melhor aproveitamento dos recursos naturais e a diminuir a poluição.
Localização: Piso +1, corredor de acesso às salas.
12.13. You Print, We Plant
A Associação Académica da Universidade da Madeira disponibiliza um serviço de fotocópias em modo autónomo em máquinas distribuídas entre os pisos 0 e 1 do Edifício da Penteada, as quais permitem a contabilização das emissões de CO2 e do número de árvores necessárias para a produção do papel utilizado. Como forma de compensação, está associado a este serviço o projeto You Print, We Plant que devolve à natureza um número de árvores equivalente ao papel utilizado. Para isso, reúne mensalmente dezenas de voluntários no Parque Ecológico do Funchal em atividades de plantação, de manutenção dos viveiros, de controlo de espécies invasoras, recolha de resíduos e marcação de percursos pedestres.
Localização: Corredor do Piso +1.
12.14. Aproveitamento da Iluminação Natural
Diversos espaços na Universidade da Madeira, nomeadamente inúmeras salas de aula, possuem boas condições de iluminação apenas utilizando a luz natural. O aproveitamento destas potencialidades permite poupanças significativas a nível energético, bastando para isso, quando as condições o permitam, desligar as lâmpadas e regular os estores para deixar a luz do sol entrar.
Localização: Corredor do Piso +1 à entrada da sala x.
12.15. Torneiras Eficientes
A Universidade da Madeira dispõe nas suas casas de banho de torneiras com redutores de caudal e fecho automático, medida que, combinada com a redução do fluxo de água também pelo controlo das válvulas de corte, reduzem substancialmente o consumo. A água doce é um recurso escasso no Planeta, situação que tenderá a se agravar com as alterações climáticas. Embora na realidade portuguesa se utilize muito mais, as Nações Unidas estimam que cada ser humano necessita de 110 litros de água para satisfazer as suas necessidades básicas diárias, em particular de higiene. Num Planeta com cada vez menos recursos e mais pessoas a consumir, um uso mais eficiente é essencial.
Localização: Piso +1, WC Masculino lado nascente.
12.16. Energias Renováveis
A energia obtida a partir dos combustíveis fósseis em uma das principais fontes de dióxido de carbono responsável pelo aquecimento global e pelas alterações climáticas. Além de reduzir os consumos e torná-los mais eficientes, a adoção das energias renováveis é essencial para diminuir a dependência dos combustíveis fósseis e reduzir a poluição. Para fins demonstrativos e didáticos, a Universidade da Madeira dispõe de tecnologias de aproveitamento de energias renováveis para a produção de eletricidade, nomeadamente turbinas eólicas e painéis fotovoltaicos.
Localização: Piso +2 corredor secundário de onde são visíveis as turbinas eólicas.
12.17. Iluminação Otimizada
Apesar do grande número de lâmpadas existentes nos corredores da Universidade da Madeira, foi adotado um perfil otimizado para a sua utilização, potenciando o uso da iluminação natural durante o dia e reduzindo substancialmente o número de lâmpadas ligadas durante a noite. Desta forma, consegue-se uma poupança substancial nos gastos de eletricidade, reduzindo também as emissões de dióxido de carbono e de outros poluentes associadas à sua produção pela queima de combustíveis fósseis.
Localização: A meio do corredor do Piso zero, mais para o lado nascente.
12.18. Fonte de Água Fresca e Filtrada
Esta água é proveniente da rede de abastecimento e filtrada para que o seu consumo se torne mais agradável, sendo de alta qualidade e totalmente grátis. O seu consumo através de garrafas ou copos reutilizáveis permite reduzir a produção de resíduos, em particular embalagens de plástico. Com esta solução e a tua garrafa reutilizável, poupas muito dinheiro e consegues manter-te bem hidratado(a), tudo isso sem produzir lixo.
Localização: A meio do corredor do Piso zero.
12.19. Pia para Lavagens
Esta pia serve de apoio aos bons hábitos de reutilização, pois permite a lavagem de diversos utensílios, sejam marmitas e talheres, após consumo de refeições caseiras, ou copos reutilizáveis utilizados nas máquinas do café. Esta pia acionada por pedal contribui para promover a reutilização, reduzindo custos e a produção de resíduos de embalagens.
Localização: A meio do corredor do Piso zero.
12.20. Aproveitamento de Águas Pluviais
A recolha e armazenamento da água das chuvas é uma prática que proporciona maior disponibilidade de recursos hídricos e, ao mesmo tempo, contribui para prevenir inundações em meios urbanos impermeabilizados aquando de fenómenos de precipitação mais intensa. A Universidade da Madeira disponibiliza uma abordagem demonstrativa de recolha, armazenamento e utilização de águas pluviais para rega, solução que pode ser replicada em ambiente doméstico. Este aproveitamento das águas pluviais é constituído por um sistema de caleiras que recolhe as águas que escoam do telhado da sala de estudo do piso zero, encaminhando-as para um reservatório e, a partir daí, para a rega do Jardim Indígena através de um sistema gota-a-gota por gravidade.
Localização: Pátio da sala de estudo do Piso zero.
12.21. Jardim Indígena
A ilha da Madeira possui um património florístico próprio e muito diversificado, com espécies exclusivas (endémicas) e outras com distribuição mundial muito limitada. Estas espécies ocorrem de acordo com as condições de solo e microclimáticas da ilha, apresentando padrões de distribuição muito dependentes da altitude. Na Universidade da Madeira procura-se aproximar este património florístico indígena à Comunidade Académica, reunindo num Jardim Indígena um conjunto de exemplares de espécies que ajudem a despertar a atenção e o interesse sobre estes valores naturais.
Localização: Pátio da sala de estudo do Piso zero.
12.22. Vermicompostagem
A vermicompostagem é um processo para transformar desperdícios orgânicos em composto de alta qualidade utilizando minhocas, em particular a Minhoca-vermelha (Eisenia fetida). Este processo decorre em uma caixa cujo interior tem de estar protegido da luz e permitir bom arejamento e drenagem. Ao serem adicionados resíduos orgânicos menos rijos, como cascas de fruta, restos de vegetais, borras de café, sobras de comida (não colocar alimentos derivados de animais nem citrinos), e depois de entrarem em processo de decomposição, as minhocas alimentam-se e produzem, com os seus dejetos, o vermicomposto (húmus). O vermicomposto e as águas que escoam do vermicompostor são excelentes fertilizantes para hortas e jardins, evitando o uso de adubos químicos. Desta forma reciclam-se resíduos orgânicos transformando-os numa excelente fonte de fertilização natural dos solos.
Localização: Pátio da sala de estudo do Piso zero.
12.23. Digitalização Gratuita
A Associação Académica da Universidade da Madeira disponibiliza gratuitamente um serviço de digitalização em modo autónomo em máquinas distribuídas entre os pisos 0 e 1 do Edifício da Penteada. Com a desmaterialização proporcionada pela digitalização de documentos para leitura em suporte digital, nomeadamente os necessários ao estudo e à preparação para as avaliações, evitam-se avultados gastos em papel, tinteiros e toners, reduzindo assim o consumo de recursos e a quantidade de resíduos gerados.
Localização: Impressoras do You Print.
12.24. Pilhas Recarregáveis
No Campus Universitário da Penteada, grande parte das fechaduras estão associadas a um sistema de abertura através de cartão, cuja alimentação energética é assegurada através de pilhas. Uma vez que as pilhas contêm substâncias perigosas, além de garantir a sua recolha seletiva para reciclagem e eliminação segura, torna-se importante minimizar o seu uso. Nesse sentido, a Universidade da Madeira adotou o uso de pilhas recarregáveis e reutilizáveis no sistema de abertura das fechaduras das portas das salas de aula e de outros espaços, reduzindo substancialmente a quantidade de resíduos de pilhas produzidos e os custos com o funcionamento do sistema.
Localização: Corredor do Piso zero junto a porta de sala de aula.
12.25. A Sanita Não é Caixote do Lixo
Para a sanita só devem seguir as fezes, a urina e, no máximo, o papel higiénico. O descarte de resíduos na sanita, como toalhitas, cotonetes, pensos higiénicos, cabelos, discos de maquilhagem, preservativos, beatas, óleos alimentares, fio dentário ou, entre outros, pequenas embalagens, pode resultar em entupimentos nos esgotos, problemas nas estações de tratamento de águas residuais e poluição nos cursos de água e no oceano. Para a colocação de resíduos utilize os contentores.
Localização: Casa de banho do Piso 1 repetido num sanitário masculino e num sanitário feminino, lado poente.
12.26. Quadro UMa Eco-Escola
A Universidade da Madeira, através do Programa Eco-Escolas e de outros projetos de educação ambiental, tem vindo a promover atividades e dinâmicas que visam promover a literacia e a cultura ambiental. O Quadro UMa Eco-Escola é um espaço privilegiado de divulgação do que está a ser feito, assim como para a prestação de informações que favoreçam a participação da Comunidade Académica.
Localização: Piso zero.
12.27. Iluminação Eficiente
Nas últimas décadas a evolução da tecnologia associada à iluminação tem possibilitado melhorias significativas na sua eficiência energética. Numa primeira fase, as lâmpadas fluorescentes vieram substituir as incandescentes (muito menos eficientes) e presentemente as lâmpadas LED (muito mais eficientes) assumem a dianteira neste processo de evolução tecnológica. Progressivamente, a Universidade da Madeira está a substituir as suas lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED (Light-Emitting Diode) por forma a melhorar o seu desempenho energético e ambiental.
Localização: Piso -1, no início do corredor de acesso à sede da Associação Académica.
12.28. Reutilização de Águas Cinzentas
As águas cinzentas são as provenientes de lavatórios, duches e lavagens de roupa, possuem pouca carga poluente em comparação com as águas sanitárias (águas negras) e representam 70% das águas residuais de origem doméstica. A reutilização das águas cinzentas para usos não potáveis, como regas ou descargas de autoclismo, permite reduzir substancialmente o consumo de água, contribuindo assim para a redução dos seus custos ambientais e económicos. A Universidade da Madeira disponibiliza uma abordagem demonstrativa de reutilização de águas, a qual aproveita as águas das pias de uma casa de banho para a sua reutilização nas descargas de um autoclismo na casa de banho do piso inferior.
Localização: Piso zero e -1, WC Mulheres edifício CITMA.
12.29. Sanita Seca
As descargas dos autoclismos nas sanitas constituem uma parte substancial dos gastos de água potável em uma habitação, podendo se aproximar dos 30%. Por outro lado, as descargas nas sanitas resultam na produção de grandes volumes de águas residuais que requerem o necessário tratamento, representando custos ambientais e económicos. A Universidade da Madeira dispõe de uma sanita seca, em que os dejetos, em vez de serem lançados nas redes de drenagem de águas residuais, em direção às Estações de Tratamento e ao oceano, são tratados in situ por compostagem.
Localização: Piso -1, WC Mulheres edifício CITMA.
12.30. Combate ao Desperdício Alimentar
O desperdício alimentar é definido como sendo os alimentos destinados a consumo humano que acabam como resíduo, e representam a perda de 1 milhão de toneladas de comida por ano em Portugal. Estes desperdícios ocorrem desde a produção até ao consumo, atingindo nas nossas casas o seu expoente máximo com uma responsabilidade de cerca de 30% por essas perdas. Ao nível do consumidor, as causas mais comuns para que o desperdício alimentar ocorra são a passagem do prazo dos alimentos e o armazenamento inadequado. Além das questões sociais, pois muitos ainda passam fome, o desperdício alimentar representa o uso de recursos naturais e a produção de poluição sem qualquer utilidade. Reduzir o desperdício alimentar deve merecer a nossa atenção e empenho, bastando para isso: não encher o prato em demasia; guardar as sobras para as refeições seguintes; conservar os alimentos para que não se estraguem; ter em atenção os prazos de validade; comprar produtos que, pelo seu aspeto, tendem a ser rejeitados; e aproveitar ao máximo os ingredientes na confeção das refeições.
Localização: Cantina.
12.31. Compostagem
A compostagem é um processo biológico através do qual os microrganismos transformam os biorresíduos (matéria orgânica) em composto (adubo orgânico), sendo uma forma fácil e prática de reciclar este tipo de resíduos. Tendo em conta que quase metade dos lixos domésticos são biorresíduos, o processo de compostagem deve assumir uma importância central em qualquer abordagem para aumentar as taxas de reciclagem. Para o processo de compostagem é necessário um compostor que permita um bom arejamento no seu interior e dificulte o acesso a roedores, sendo importante não incluir no processo restos de alimentos de origem animal. No fundo do compostor devem ser colocados resíduos mais grosseiros para facilitar o arejamento e, a partir daí, vão-se acrescentando camadas de resíduos que alternem entre os provenientes da cozinha e os do jardim, permitindo uma melhor estrutura da pilha de composto, a qual deve manter-se húmida, mas sem excesso de água. O material ficará decomposto passados vários meses e deve ser retirado para aplicação em solos, sendo um excelente fertilizante orgânico para a horta ou para o jardim.
Localização: Rotunda junto à Cantina.