UMa família, Um planeta

Com a abertura do ano letivo 2021/2022, iniciou-se na Universidade da Madeira um novo projeto de educação ambiental: ‘UMa Família, Um Planeta’.

O projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ foi selecionado pelo Fundo Ambiental e pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática, através do concurso para “apoiar uma nova cultura ambiental, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020- Produção e Consumo Sustentáveis”, beneficiando, assim, de um financiamento no valor de 20.650 euros para a sua execução.

Este projeto inovador tem por objetivo promover a literacia e a cultura ambiental relativamente à economia circular, em particular no desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e comportamentos que suportem, individual e coletivamente, um consumo mais sustentável.

A equipa que submeteu e irá executar o projeto é constituída por docentes do Curso Técnico Superior Profissional em Gestão Energética e Ambiental, da Escola Superior de Tecnologias e Gestão da Universidade da Madeira, e por investigadores do Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira: Hélder Spínola, Cláudia Sá, Débora Santos, João Daniel Luís e Sílvia Mateus Carreira.

De entre as várias medidas previstas para promover uma cultura ambiental que privilegie um consumo mais sustentável, assume particular importância a constituição de um grupo de voluntários (Influencers pelo Ambiente) que irá desempenhar um papel socioeducativo na dinamização da Comunidade Académica e das suas próprias famílias. Ademais, para dar suporte a uma abordagem socioeducativa que promova literacia e cultura ambiental, o projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ aposta no desenvolvimento de diversas iniciativas que terão lugar no Campus Universitário, nomeadamente a criação de um Circuito Ambiental, dinâmicas teatrais de sensibilização, exposições, debates e ações de formação, procurando promover hábitos sustentáveis como a utilização de copos e garrafas reutilizáveis, a prevenção do desperdício alimentar, a correta separação dos resíduos para reciclagem, assim como o uso eficiente dos recursos naturais, nomeadamente a água.


Logótipo do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’.
Logótipo do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’.
COFINANCIADO POR:

O Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ é cofinanciado pelo Fundo Ambiental e pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020. O Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ é cofinanciado pelo Fundo Ambiental e pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020. O Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ é cofinanciado pelo Fundo Ambiental e pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020.
O Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ é cofinanciado pelo Fundo Ambiental e pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020.

Descrição Sumária

Sendo ponto assente de que os processos de educação ambiental têm de ser contínuos e integrados socialmente, o Projeto [UMa Família, Um Planeta] está idealizado para perdurar no tempo, em ciclos anuais de melhoria contínua, e ser um processo de transformação social, ancorado em grupos sociais e nas suas interações e dinâmicas no contexto dos espaços físicos e funcionais que partilham, e cujo sucesso seja avaliado através da caracterização da evolução dos níveis de literacia ambiental dos intervenientes.

O Projeto [UMa Família, Um Planeta] tem por objetivo promover a literacia e a cultura ambiental relativamente à economia circular, em particular no desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e comportamentos que suportem, individual e coletivamente, um consumo mais sustentável.

Este Projeto desenvolve-se na Universidade da Madeira (UMa), junto de estudantes, docentes e funcionários, entendendo o Campus Universitário como um contexto de educação e aprendizagem social para a construção da sustentabilidade (ambiental, social e económica), numa abordagem baseada na participação ativa, integrada social e culturalmente nas vivências da Comunidade Académica, e na capacitação dos seus membros e grupos para que se constituam em agentes de mudança, disseminando e multiplicando boas práticas ambientais e estendendo-se ao espaço familiar e residencial.

Como base social para espoletar a construção de uma cultura ambiental em torno da economia circular, é constituído um grupo alargado de voluntários para exercer a função de Influencers pelo Ambiente. Estes Influencers, após formação e sensibilização, e seguindo uma metodologia pré-definida, irão adotar e dinamizar, junto dos seus colegas, amigos e familiares, um conjunto de boas práticas ambientais, procurando-se, assim, obter um contexto sociocultural favorável à promoção da literacia/cultura ambiental.

Para coadjuvar e potenciar as boas práticas ambientais existentes e a dinâmica dos Influencers pelo Ambiente, e fazendo uso, em grande parte, de recursos pré-existentes, será implementado um conjunto de atividades que envolva diretamente a Comunidade Académica na sua execução e onde se incluem, por exemplo, a criação de um circuito ambiental, a caracterização dos resíduos e sua separação, a instalação de unidades demonstrativas (sanita seca, reutilização da águas das chuvas, reutilização de águas cinzentas), dinâmicas teatrais, exposições, palestras e debates, seminários e, entre outros, campanhas de sensibilização.

A figura do Influencer pelo Ambiente assume um papel central no processo socioeducativo associado ao Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’.
A figura do Influencer pelo Ambiente assume um papel central no processo socioeducativo associado ao Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’.

Objetivos Principais

O Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ tem como objetivo geral (OG) promover a literacia e a cultura ambiental relativamente à economia circular, em particular no desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e comportamentos que suportem, individual e coletivamente, um consumo mais sustentável.

Este objetivo geral é suportado em 24 objetivos principais distribuídos e alinhados pelas três principais componentes da literacia ambiental (conhecimento, atitude e comportamento) (Tabela 1).

Conhecimento (K) Atitude (A) Comportamento (B)
K1- Conhecer o conceito de economia circular e saber como contribuir. A1- Estar sensível para a importância da economia circular. B1- Contribuir para uma economia circular.
K2- Conhecer o conceito de desperdício alimentar e saber como preveni-lo. A2- Estar motivado para evitar o desperdício alimentar. B2- Prevenir o desperdício alimentar.
K3- Saber o que são biorresíduos e como valorizá-los através da compostagem. A3- Estar sensível para a importância dos biorresíduos e para a sua valorização pela compostagem. B3- Praticar a compostagem ou outras formas de valorização dos biorresíduos.
K4- Conhecer as implicações ambientais, sociais e económicas relativas ao abandono de resíduos. A4- Estar preocupado com as implicações ambientais, sociais e económicas do abandono e má gestão dos resíduos. B4- Não abandonar resíduos fora dos locais próprios.
K5- Saber como diminuir a produção de resíduos, através da prevenção, redução, reutilização e reciclagem. A5- Estar motivado para reduzir a produção de resíduos e contribuir para a recolha seletiva. B5- Reduzir a produção de resíduos e separar para reciclagem.
K6- Saber que os recursos hídricos são escassos, como reutilizá-los e utilizá-los com eficiência. A6- Estar preocupado com a escassez dos recursos hídricos. B6- Usar a água com eficiência e reutilizá-la.
K7- Saber que a sanita não é um caixote do lixo e conhecer as implicações ambientais, sociais e económicas do descarte de objetos e produtos no saneamento. A7- Estar sensível para o problema do lixo no saneamento. B7- Não descartar resíduos na sanita/saneamento.
K8- Conhecer as práticas de compras públicas sustentáveis. A8- Estar motivado para seguir as práticas de compras públicas sustentáveis. B8- Seguir as práticas de compras públicas sustentáveis.

Tabela 1- Objetivos principais de conhecimento, atitude e comportamento definidos para o Projeto [UMa Família, Um Planeta].

Equipa Técnica

A equipa técnica do Projeto é constituída por 5 elementos, 3 do género feminino e 2 do género masculino, todos com formação e competências adequadas e vasta experiência em educação ambiental:

Hélder Spínola

Hélder Spínola

Hélder Spínola de Freitas é licenciado (1996) e doutorado (2006) em Biologia, sendo investigador do Centro de Investigação em Educação (CIE) da UMa, desde 2009, e professor auxiliar/adjunto convidado desde 2007.

Na UMa, tem lecionado diversas disciplinas em torno da temática ambiental, nomeadamente: Educação Ambiental; Sustentabilidade Ambiental; e, entre muitas outras, Gestão de Resíduos. Desde 2018, é coordenador do Programa Eco-Escolas no Politécnico da UMa e foi presidente da Direção Nacional da Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza (2003-2009), Diretor do Jornal Quercus Ambiente (2003-2009), da revista de ambiente Raízes (2002-2003) e do Centro de Educação Ambiental de Machico (2001-2003). Em 2019, coordenou e implementou o Projeto Reciclar+UMa, premiado pela Novo Verde Packaging Universities Award. Ao longo dos últimos 20 anos, tem colaborado ativamente em projetos e ações de educação e sensibilização ambiental, em particular junto das escolas e, entre 2000 e 2003, coordenou e implementou as atividades de educação e sensibilização ambiental integradas no projeto LIFE ‘Recuperação da Floresta Laurissilva nas Funduras (Machico - Madeira)’ (NAT/P/006436). Na última década, publicou 20 artigos científicos sobre Educação Ambiental, Literacia Ambiental e Cultura Ambiental e, entre outros, o livro “Ambiente para Jovens - Aprender e Aplicar” (2011).

Sílvia Mateus Carreira

Sílvia Mateus Carreira

Sílvia Mateus Carreira é licenciada em Biologia (2000), Mestre em Biologia e Geologia para o Ensino (2005) e Doutorada em Ciências da Educação (2015).

É investigadora do CIE-UMa, desde 2016, e Professora Auxiliar Convidada, desde 2020, lecionando Ensino Experimental das Ciências, Didática do Estudo do Meio e TIC e Educação. É, também, professora de Biologia na Escola Secundária de Francisco Franco (Funchal) onde integra o Projeto Podengo de apoio e sensibilização à causa animal. De 2007 a 2019, trabalhou no Museu da Baleia da Madeira, tendo iniciado a constituição e organização dos Serviços Educativos e elaborado o respetivo Programa Educativo. Neste âmbito, desenvolveu atividades de educação ambiental com para diversos públicos e criou atividades de educação ambiental, nomeadamente workshops, exposições temporárias e limpezas de praia. Realizou inúmeras comunicações em escolas, centros de dia, colóquios e seminários tendo como temática a proteção da vida marinha e o desenvolvimento sustentável. Entre 2009 e 2013, coordenou e implementou as atividades de educação e sensibilização ambiental integradas no projeto LIFE “Cetáceos Madeira II – Identificação de Áreas marinhas críticas para o roaz e Vigilância do estatuto de conservação dos cetáceos no Arquipélago da Madeira” (NAT/P/000646).

Débora Santos

Débora Santos

Débora Santos é licenciada em Engenharia do Ambiente e Biológica (2007) e frequenta o Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação da Universidade Aberta.

Desde 2020, é docente convidada na UMa para Gestão de Recursos Hídricos e Laboratório de Tecnologias Ambientais. Em 2009, desenvolveu, na Câmara Municipal da Ribeira Brava, o processo de candidatura ao Galardão Bandeira Azul, tendo acompanhado o Programa Eco-Escolas nas escolas do Município, tendo concebido, implementado e acompanhado atividades de sensibilização ambiental junto de diversos públicos. Atualmente, no âmbito da função profissional de gestão, operação e manutenção da ETAR do Funchal, desenvolve ações de educação ambiental na área das águas residuais, incluindo material de divulgação e visitas acompanhadas às instalações sob seu encargo.

João Daniel Gomes Luís

João Daniel Gomes Luís

João Daniel Gomes Luís é licenciado em Geografia (1992), frequentou um Curso de Pós-Graduação em Gestão Ambiental e Auditorias Ambientais e diversas formações nas áreas da Geografia, do Ambiente e Alterações Climáticas, e da Conservação da Natureza.

Exerceu a atividade de Docente de Geografia no ensino secundário, tendo sido coordenador do programa Eco-Escolas e das Olimpíadas do Ambiente. Desde há dois anos é docente convidado na UMa para a disciplina de Sustentabilidade Ambiental nos cursos de Gestão Energética e Ambiental e de Guias da Natureza. No presente, exerce funções como Técnico Superior na Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, na área da ação climática, com a implementação da Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas da Região Autónoma da Madeira (RAM). Como Geógrafo, integrou diversas equipas na elaboração de, entre outros, Estudos de Impactes Ambientais, Estudos de Avaliação de Programas de Desenvolvimento Socioeconómico, e Auditorias e Diagnósticos Ambientais. Foi preletor em várias conferências, seminários e ações de formação e sensibilização, abordando diversos temas ambientais em escolas e centros comunitários, e foi coautor de três Guias de Aprendizagem para o ensino da Geografia da Madeira.

Cláudia Nóbrega Sá

Cláudia Nóbrega Sá

Cláudia Nóbrega Sá é licenciada em Engenharia do Ambiente (2006), com Pós-Graduação em Qualidade, Ambiente e HACCP (2008), estando a frequentar o Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente na Universidade Nova de Lisboa (2021).

Entre 2006 e 2018, exerceu funções, como técnica superior, na Câmara Municipal da Calheta, nas áreas de controlo e abastecimento de água, drenagem de águas residuais, gestão de resíduos, elaboração de candidaturas e de relatórios de educação ambiental do Programa Bandeira Azul, acompanhamento da implementação do Programa Eco-Escolas para o desenvolvimento da educação ambiental no Município, organização do III Encontro Regional Eco-Escolas no Município da Calheta (2009) e participação nos Encontros Regionais e Seminários Nacionais Eco-Escolas. Desde junho de 2018, encontra-se a exercer funções, como técnica superior, na Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, nas áreas de gestão de resíduos e economia circular. Na UMa, leciona as unidades curriculares de Gestão de Resíduos e de Gestão e Reutilização de Resíduos Agrícolas, tendo colaborado na realização das atividades de educação ambiental no âmbito do Programa Eco-Escolas, no ano letivo de 2020/2021.


A coordenação geral do Projeto será feita por Hélder Spínola, assim como a coordenação específica das medidas M1, M2 e M6 (Tabela 2). A coordenação das restantes medidas será distribuída da seguinte forma: Débora Santos- M3; Cláudia Sá- M4 (M4.1, M4.2, M4.4, M4.6); João Daniel Luís- M4 (M4.3, M4.5, M4.7, M4.8); e Sílvia Carreira- M5.

Independentemente das responsabilidades de coordenação, todos os membros da equipa estarão envolvidos na implementação das medidas do Projeto, estabelecendo-se reuniões quinzenais de coordenação na fase mais intensiva de implementação e, posteriormente, com periodicidade mais alargada.

Abordagem

O presente Projeto materializa-se com o desenvolvimento de um conjunto de ações e medidas (Tabela 2), integradas e relacionadas entre si, e está suportado na implementação e dinamização socioeducativa de boas práticas ambientais para atingir os objetivos definidos.

Assim, o Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ prevê uma abordagem que se inicia com a criação de um sítio na Internet e de páginas nas redes sociais, seguindo-se de imediato o lançamento de um desafio à Comunidade Académica da UMa, através de um concurso, para a elaboração de um logótipo (M1- Tabela 2). Ainda numa fase inicial, é constituído e dinamizado um grupo diversificado de voluntários (Influencers pelo Ambiente), entre alunos, professores e funcionários, para que adotem um conjunto de boas práticas ambientais, com implicações positivas ao nível social e económico, e colaborem na sua disseminação através do exemplo e influência interpares (M2- Tabela 2).

Em simultâneo, associando as medidas já implementadas no Campus (recolha seletiva de resíduos, compostagem, secagem de mãos com papel reciclado e sem papel, abolição de copos descartáveis de plástico, promoção de copos reutilizáveis nas máquinas de café, ponto de água fresca e filtrada da rede para promoção do consumo de água em garrafas reutilizáveis, redução do caudal das torneiras e fecho automático) com outras a implementar no âmbito do presente Projeto (sanita seca demonstrativa, unidade demonstrativa de reutilização de água das chuvas, unidade demonstrativa de reutilização de águas cinzentas), é constituído, com a necessária sinalética, um Circuito Ambiental (M3- Tabela 2) para evidenciar e disseminar essas práticas.

A partir do Circuito Ambiental e com a participação dos Influencers pelo Ambiente, são desenvolvidas diversas iniciativas promotoras de literacia ambiental (M4- Tabela 2), nomeadamente: caracterização dos resíduos produzidos, monitorização da qualidade da separação dos resíduos, dinâmicas teatrais de sensibilização, exposição de instalações de sensibilização, palestras e debates, campanhas de sensibilização, reuniões informais de sensibilização e ações de formação.

Cada Influencer pelo Ambiente é desafiado a inscrever a sua família no Projeto e a seguir uma metodologia de melhoria contínua pré-definida para implementar as boas práticas ambientais consideradas e, assim, estender o Projeto ao contexto familiar/residencial (M5- Tabela 2). Com base numa abordagem progressiva, cada família/grupo implementa as medidas consideradas e evidencia a sua efetivação através da partilha de imagens com a coordenação do Projeto.

Consoante a evolução na implementação das boas práticas ambientais consideradas e os níveis de literacia ambiental demonstrados nos inquéritos, as famílias são classificadas, podendo ostentar o dístico de membro do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ em três categorias progressivas: iniciado, ativo e líder. Para orientar os Influencers pelo Ambiente na sua ação, assim como as respetivas famílias/grupos, é elaborado e disponibilizado, em versão digital, o Manual ‘UMa Família, Um Planeta’, um documento que define a metodologia do Projeto, as boas práticas a implementar e as respetivas abordagens socioeducativas.

Por fim, a cada ciclo de implementação, o Projeto é sujeito a uma avaliação final, ajustamento e reinício, num processo de melhoria contínua (M6- Tabela 2).

Medidas e Ações:

M1.1- Criação de um sítio na Internet e de páginas nas redes sociais.
Descrição Recursos Objetivo
Será criada uma página online para dinamizar e divulgar o Projeto e disponibilizar informação, além de páginas nas redes sociais. Esta presença online será também uma ferramenta de contacto, interação e partilha para os participantes mais diretos no Projeto (Influencers pelo Ambiente). Recursos Humanos; prestação de serviços para a criação de página na internet. OG
M1.2- Mensagem de correio eletrónico para toda a Comunidade Académica.
Descrição Recursos Objetivo
Para a primeira apresentação do Projeto à Comunidade Académica, será enviada uma mensagem de correio eletrónico para todos, feita uma publicação na página online da UMa e promovidas notícias nos media regionais. Recursos Humanos. OG
M1.3- Concurso para a elaboração de logótipo do Projeto.
Descrição Recursos Objetivo
Será lançado um concurso dirigido aos alunos da UMa para a elaboração do logótipo do Projeto, como forma de incentivar a sua apropriação. Para o efeito será constituído um regulamento, definidos prémios sustentáveis e nomeado um júri. A divulgação será feita por mensagem de correio eletrónico e cartaz. Recursos Humanos; prémios para os vencedores e de participação. OG
M1.4- Avaliação da literacia ambiental inicial na Comunidade Académica da UMa.
Descrição Recursos Objetivo
Como referência prévia ao início do Projeto, será feita a avaliação dos níveis de literacia ambiental na Comunidade Académica da UMa aplicando um inquérito online focado nos objetivos de conhecimento, atitude e comportamento definidos. O inquérito será aplicado a uma amostra representativa através de ferramentas online gratuitas. Recursos Humanos. OG

M2.1- Abertura de inscrições para voluntários.
Descrição Recursos Objetivo
Através de uma mensagem enviada a toda a Academia, de um cartaz e de contactos diretos personalizados, serão abertas inscrições para voluntários Influencers pelo Ambiente, na expetativa de se alcançar um mínimo de 100 inscrições entre alunos, professores e funcionários. Recursos humanos; serviço de impressão de cartaz em grande formato. OG
M2.2- Avaliação da literacia ambiental inicial dos voluntários.
Descrição Recursos Objetivo
Como referência prévia ao início da sua participação no Projeto, será feita uma avaliação aos níveis de literacia ambiental de todos os voluntários Influencers pelo Ambiente, utilizando a mesma abordagem definida em M1.4. Recursos humanos. OG
M2.3- Formação e sensibilização inicial dos voluntários.
Descrição Recursos Objetivo
Todos os Influencers pelo Ambiente inscritos serão envolvidos num processo de formação e sensibilização inicial focado nos objetivos do Projeto. Este processo inclui uma conversa/discussão personalizada em pequeno grupo, a participação em uma atividade prática e a assinatura de uma declaração de compromisso para com os objetivos do Projeto. Receberão o Manual do Influencer pelo Ambiente. Recursos humanos. K1-K7 e A1-A7
M2.4- Distribuição de recursos e adoção de boas práticas ambientais.
Descrição Recursos Objetivo
Os Influencers pelo Ambiente, após a sua sensibilização, formação e compromisso, escolherão um conjunto de boas práticas ambientais a adotar (e.g. uso de garrafa reutilizável para consumo de água da torneira; uso de saco de pano reutilizável; uso de copo reutilizável nas máquinas de venda de café; secagem de mãos sem recorrer a toalhitas de papel, usando lenço de pano individual reutilizável ou os secadores elétricos; separação de resíduos para reciclagem, uso de cinzeiro pelos fumadores; poupança de água, etc.) e para as quais deverão influenciar/sensibilizar os seus pares. Para esse efeito, receberão recursos, caso necessitem, para a adoção das referidas práticas. Recursos humanos; utensílios para a adoção de boas práticas ambientais. B1-B7

M3.1- Implementação de novas boas práticas ambientais.
Descrição Recursos Objetivo
Para complementar o leque de boas práticas ambientais já implementadas no Campus face aos objetivos do Projeto, serão instaladas uma sanita seca demonstrativa, uma unidade demonstrativa de reutilização de águas cinzentas e uma unidade demonstrativa de reutilização de água das chuvas. Kits sanita seca, reutilização de águas cinzentas, reutilização de água das chuvas e serviços de instalação. K6; A6 e B6
M3.2- Definição e implementação de sinalética.
Descrição Recursos Objetivo
Para a constituição e estruturação do Circuito Ambiental, será concebido, produzido e implementado um modelo de sinalética coerente e ajustada aos objetivos do Projeto. À sinalética estarão associados códigos QR para interação com a página online do Projeto e outras fontes de informação adicional. Recursos humanos; serviços de conceção e produção de sinalética. K1-K7
M3.3- Dinamização socioeducativa do circuito ambiental.
Descrição Recursos Objetivo
Após a constituição do Circuito Ambiental da UMa, ser-lhe-ão associadas atividades socioeducativas para a sua dinamização e reforço da interação social com a Comunidade Académica, nomeadamente através de visitas guiadas e autónomas, mini flash mobs, interações teatrais, e acompanhamento personalizado por Influencers. Recursos humanos; prestação de serviços de teatro/animação. K1-K7; A1-A7 e B1-B7

M4.1- Caracterização dos resíduos produzidos na UMa.
Descrição Recursos Objetivo
Serão separados por tipo de material e pesados todos os Resíduos Sólidos Urbanos produzidos no Campus ao longo de um dia representativo. Esta ação será desenvolvida por voluntários e Influencers. Imagens da atividade e os resultados obtidos serão divulgados. Os dados recolhidos ajudarão a avaliar os resultados do Projeto no fim de cada ciclo anual. Recursos humanos. K3; K5; A3; A5; B3 e B5
M4.2- Monitorização da qualidade de separação dos resíduos produzidos na UMa.
Descrição Recursos Objetivo
Com a participação de voluntários e Influencers, a qualidade da separação em todos os ecopontos do Campus será avaliada por observação direta. Utilizar-se-á uma classificação de separação má, suficiente e boa consoante o grau de erros de separação detetados. Será feita uma observação por semana durante um mês. Os dados ajudarão a avaliar o Projeto no fim de cada ciclo anual. Recursos humanos. K5; A5 e B5
M4.3- Dinâmicas teatrais de sensibilização.
Descrição Recursos Objetivo
Serão desenvolvidas pequenas dinâmicas teatrais de sensibilização junto da Comunidade Académica, em contexto real onde os aspetos a focar decorrem, abordando os seguintes temas: desperdício alimentar, abandono de resíduos, compostagem, redução e reciclagem, eficiência e reutilização da água, lixo na sanita. Prestação de serviços de teatro/animação OG; K2-K7; A2-A7 e B1-B7
M4.4- Exposição de instalações de sensibilização.
Descrição Recursos Objetivo
Serão idealizadas, concebidas e expostas em espaços visíveis no Campus as seguintes instalações de sensibilização: ‘A sanita não é um caixote do lixo’; ‘Beatas no chão? Não!’; ‘Separar para reciclar’; ‘Já conheces o compostor?’, ‘Alimenta a minhoca’, ‘Poupar água no duche’. Esta ação será desenvolvida em contexto curricular de algumas disciplinas Recursos humanos; materiais de papelaria; serviços de impressão. K3-K7; A3-A7 e B3-B7
M4.5- Palestras e debates.
Descrição Recursos Objetivo
Serão organizados 3 debates/palestras para discussão crítica junto da Comunidade Académica dos temas centrais ao Projeto: Economia circular; Resíduos- Reduzir e Reciclar; Água- Poupar e Reutilizar. Recursos humanos. K1-K7; A1-A7 e B1-B7
M4.6- Campanhas de sensibilização.
Descrição Recursos Objetivo
Associadas às práticas ambientais que o Projeto pretende promover, serão organizadas e desenvolvidas campanhas de informação e sensibilização suportadas na interação social dos Influencers pelo Ambiente com os seus pares, em cartazes, em atividades práticas e demonstrativas, em bancas de sensibilização, na disseminação de mensagens online (correio eletrónico, página de internet, redes sociais) e em exposições. As campanhas a implementar são as seguintes: uso do copo reutilizável para o café; uso da garrafa reutilizável para o consumo de água; combate ao desperdício alimentar; combate ao lixo no chão; secar as mãos sem papel; uso da água com eficiência. Recursos humanos; banca para sensibilização; materiais diversos de papelaria; serviços de impressão em grande formato. K2-K6; A2-A6 e B2-B6
M4.6- Campanhas de sensibilização.
Descrição Recursos Objetivo
Associadas às práticas ambientais que o Projeto pretende promover, serão organizadas e desenvolvidas campanhas de informação e sensibilização suportadas na interação social dos Influencers pelo Ambiente com os seus pares, em cartazes, em atividades práticas e demonstrativas, em bancas de sensibilização, na disseminação de mensagens online (correio eletrónico, página de internet, redes sociais) e em exposições. As campanhas a implementar são as seguintes: uso do copo reutilizável para o café; uso da garrafa reutilizável para o consumo de água; combate ao desperdício alimentar; combate ao lixo no chão; secar as mãos sem papel; uso da água com eficiência. Recursos humanos; banca para sensibilização; materiais diversos de papelaria; serviços de impressão em grande formato. K2-K6; A2-A6 e B2-B6
M4.8- Ações de formação.
Descrição Recursos Objetivo
Serão desenvolvidas 3 ações de formação para serviços específicos da Universidade da Madeira: gestão de resíduos para os serviços de limpeza e recolha de resíduos; combate ao desperdício alimentar para as funcionárias do bar e da cantina; e compras públicas sustentáveis para a Unidade de Aprovisionamento e Património. Recursos humanos. K2-K5; K7; K8; A2-A5; A7; A8; B2-B5; B7 e B8

M5.1- Inscrição das famílias dos Influencers.
Descrição Recursos Objetivo
Através de contactos diretos e mensagens por correio eletrónico, cada Influencer pelo Ambiente será desafiado a inscrever a sua família/grupo no Projeto, na expetativa de conseguir um mínimo de 20 inscrições para a primeira fase da ação. Por forma a incluir os estudantes deslocados, para além das famílias, haverá também a possibilidade de inscrição de grupos, desde que partilhem um mesmo espaço residencial. Recursos humanos. OG
M5.2- Definição e apresentação da metodologia aos Influencers.
Descrição Recursos Objetivo
Para o desenvolvimento de boas práticas ambientais em contexto familiar, será estabelecida uma metodologia baseada numa abordagem de melhoria contínua e num processo socioeducativo que evidencie as vantagens ambientais, sociais e económicas da sua adoção. Sob a forma de um pequeno manual em formato digital e através de interações diretas personalizadas em pequenos grupos, a metodologia definida será apresentada aos Influencers inscritos para esta medida. Recursos humanos. OG
M5.3- Avaliação da literacia ambiental inicial dos familiares.
Descrição Recursos Objetivo
Como referência prévia ao início da sua participação no Projeto, será feita uma avaliação aos níveis de literacia ambiental de todos os familiares dos Influencers inscritos para esta medida, utilizando a mesma abordagem definida em M1.4. Recursos humanos. K1-K7 e A1-A7
M5.4- Implementação de boas práticas e atividades socioeducativas em contexto familiar.
Descrição Recursos Objetivo
Com base na metodologia definida em M5.2, e numa abordagem progressiva, cada família/grupo irá implementar as medidas consideradas e evidenciar a sua efetivação através da partilha de imagens com a coordenação do Projeto e, querendo, com a restante comunidade através das redes sociais. Recursos humanos; utensílios para a adoção de boas práticas ambientais. K1-K7; A1-A7 e B1-B7
M5.5- Avaliação da evolução dos níveis de literacia ambiental nas famílias e atribuição de dísticos.
Descrição Recursos Objetivo
A cada ciclo de implementação (primeiro até novembro de 2021 e depois anualmente), consoante a evolução na implementação das boas práticas ambientais consideradas e os níveis de literacia ambiental demonstrados (abordagem definida em M1.4), as famílias serão classificadas, podendo ostentar o dístico de membro do Projeto em três categorias progressivas: iniciado, ativo e líder. Recursos humanos; prestação de serviços na conceção de dísticos. OG

M6.1- Avaliação da evolução da literacia ambiental na Comunidade Académica.
Descrição Recursos Objetivo
A cada ciclo de implementação (primeiro até novembro de 2021 e depois anualmente), serão avaliados os níveis de literacia ambiental na Comunidade Académica da Universidade da Madeira com base na abordagem definida em M1.4 e para a mesma amostra. Os resultados serão comparados com a caracterização inicial obtida em M1.4, determinando a evolução que possa decorrer da influência do Projeto. Recursos humanos. OG
M6.2- Avaliação da evolução da literacia ambiental nos Influencers.
Descrição Recursos Objetivo
A cada ciclo de implementação (primeiro até novembro de 2021 e depois anualmente), serão avaliados os níveis de literacia ambiental dos Influencers pelo Ambiente com base na abordagem definida em M1.4/M2.2. Os resultados serão comparados com a caracterização inicial obtida em M2.2, determinando a evolução que possa decorrer da influência do Projeto. Recursos humanos. OG
M6.3- Ajustamentos ao projeto e reinício em ciclo anual de melhoria contínua.
Descrição Recursos Objetivo
No fim de cada ciclo de implementação (primeiro até novembro de 2021 e depois anualmente), os resultados serão avaliados e o Projeto ajustado para início de um novo ciclo de implementação. Recursos humanos. OG

Tabela 2- Medidas e Ações, em associação aos respetivos objetivos do Projeto [UMa Família, Um Planeta].

Código utilizado para os objetivos consta na Tabela 1. OG- Objetivo Geral; Objet.- Objetivos.


Considerando os 24 objetivos principais definidos e a abordagem escolhida para o processo de educação ambiental, considera-se que o Projeto também contribui para diversos objetivos nacionais, europeus e internacionais em matéria de ambiente, nomeadamente para: os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em particular o ODS.12 (Produção e Consumo Sustentáveis); concretizar princípios do Plano de Ação para a Economia Circular, especialmente para manter produtos e materiais em utilização; cumprir as metas nacionais e comunitárias relativas à gestão de resíduos e reciclagem; cumprir objetivos do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água; a prossecução do pilar da educação ambiental (ENEA2020) “Tornar a Economia Circular”; a concretização dos 3 objetivos estratégicos da Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA2020), uma Educação Ambiental mais Transversal, Aberta e Participada.

Considera-se que a abordagem delineada para o Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ possui como ponto forte o facto de estar ancorada na transformação dos contextos reais em que os intervenientes a envolver atuam diariamente, quer sejam os locais de trabalho/estudo quer as suas residências, garantindo com esta efetiva implementação/disponibilização de boas práticas ambientais uma interação física e social diária com potencial para favorecer a sua incorporação nos hábitos diários. É também um ponto forte a opção em apostar na influência social e cultural para a promoção da literacia ambiental, pois as transformações necessárias para atalhar no sentido de uma economia circular serão sempre desafios coletivos.

Como ponto fraco identificamos o curto período, que é dado pelo próprio Aviso, para a execução de um projeto com alguma dimensão e grau de complexidade, sendo, no entanto, obviado pelo facto de este ser um projeto plurianual, em continuidade, e a candidatura ser apenas para viabilizar a sua implementação.

O contexto de pandemia em que se vive e a incerteza que cria para o futuro constitui a ameaça mais evidente à implementação do Projeto, assim como alguma relutância que o atual contexto possa levantar junto de potenciais interessados em participar. Qualquer das formas, foi justamente este condicionalismo que levou os autores da proposta a direcioná-la também para o contexto familiar/residencial, pois, aí, além de ser um espaço fundamental para a implementação dos objetivos considerados, pode-se dizer que é dos menos afetados negativamente pela pandemia em termos de relacionamentos e práticas sociais.

Como oportunidade subjacente à abordagem que define o presente Projeto está o facto de, com o sucesso que se espera na sua implementação, ser de fácil reprodutibilidade em outros contextos e regiões do país, além de que, no que à promoção da literacia ambiental diz respeito, a influência social que se escolheu como estratégia possuir também um grande potencial de disseminação em rede na comunidade, principalmente devido ao facto de se entender os participantes mais diretos do Projeto (Influencers pelo Ambiente) como atores do próprio processo socioeducativo.


Considerando as medidas e os objetivos do Projeto, espera-se obter a curto prazo para o beneficiário (UMa) uma evolução positiva nas condições do seu Campus para que se constitua em um espaço e contexto de educação ambiental, evidenciado na organização, diversidade, dinâmica e coerência das boas práticas ambientais e atividades a decorrer.

Ainda a curto prazo, considera-se expetável obter uma melhoria evidente dos níveis de literacia ambiental dos participantes mais diretos (Influencers e suas famílias), mas também, num patamar menos ambicioso, da Comunidade Académica em geral.

A médio prazo, até porque o projeto continuará no período pós-financiamento, esperamos consolidar e aprofundar os resultados positivos já referidos, envolvendo novos participantes a cada ciclo anual e adotando e trabalhando novas boas práticas ambientais. Para monitorizar o impacto do Projeto, os indicadores a considerar são baseados diretamente nos 24 objetivos principais definidos (Tabela 1), sendo aferidos através dos inquéritos já previstos nas ações M1.4, M2.2, M5.3, M5.5 e M6.1 (Tabela 2).

Apenas os objetivos K8, A8 e B8 dizem respeito a um público muito específico da Comunidade Académica que trata diretamente com a contratação pública, os restantes 21 objetivos aplicam-se a todo o público-alvo.

Como metas a alcançar junto dos participantes diretos (Influencers e seus familiares), a curto e médio prazo respetivamente, definem-se as seguintes (independentemente do patamar de partida que se venha a verificar): 70% e 90% de respostas certas para o conhecimento; 80% e 95% de concordância (concordo e concordo completamente) com as atitudes pro-ambientais; e 50% e 75% de prevalência (muitas vezes e sempre) dos comportamentos pro-ambientais.

Para a Comunidade Académica em geral só serão definidas metas mais objetivas depois de uma primeira avaliação dos seus níveis de literacia ambiental, esperando-se, desde já, que, tanto a curto como a médio prazo, a evolução seja positiva.

Apesar do curto período que é dado pelo Aviso para a execução do Projeto, só faz sentido para a Equipa que o propõe a sua continuidade.

Assim, o Projeto terá um ciclo curto inicial para se ajustar aos condicionalismos do Aviso, mas o seu ciclo natural será anual e prolongar-se-á no tempo, integrando-se na abordagem que tem vindo a ser desenvolvida nos últimos anos na UMa, nomeadamente no contexto de participação no Programa Eco-Escolas e na Rede Campus Sustentável.

Acresce que, numa segunda fase, pretende-se abrir o Projeto à participação de todos os interessados, independentemente da sua ligação à Comunidade Académica da UMa, permitindo, assim, a sua expansão e replicação ao longo do território regional e nacional, nomeadamente com a sua possível adoção por outras Instituições de Ensino Superior.

O Projeto e os seus resultados serão divulgados em comunicações e posters através da participação de membros da equipa no Seminário Nacional Eco-Escolas, no Seminário Regional Eco-Escolas, na Conferência Campus Sustentável, no Colóquio Anual do Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira e através de um artigo a publicar em revista científica internacional.

Adicionalmente, o Projeto e os seus resultados serão divulgados através da Internet, das redes sociais e mediante diversas notícias nos media regionais.

Atividades

1. Divulgação do Projeto

Desde que o Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ teve o seu início, tem sido divulgado internamente na Universidade da Madeira através de mensagens de correio eletrónico, afixação de cartazes no Campus Universitário e publicações nas redes sociais e páginas institucionais da Universidade e da Associação Académica, tendo sido noticiado em vários órgãos de comunicação social regionais:

Hastear da Bandeira Verde do Politécnico da Universidade da Madeira no ano letivo 2019-2020.
Divulgação do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ na página institucional da Universidade da Madeira.

2. Concurso de Ideias para a Criação do Logótipo do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’

Decorreu até dia 8 de outubro de 2021 o Concurso de Ideias para a Criação do Logótipo do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’, ao qual concorreram 12 estudantes da Universidade da Madeira.

O Júri que avaliou as propostas foi constituído por: Hélder Spínola, Docente da Escola Superior de Tecnologias e Gestão da Universidade da Madeira e Coordenador do projeto ‘UMa Família, Um Planeta’; Susana Gonzaga, Docente da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira e Diretora da Licenciatura em Design; e Alex Faria, Presidente da Associação Académica da Universidade da Madeira.


Os vencedores do concurso foram:

  • 1.º Prémio: Ana Joana Góis Fernandes;
  • 2.º Prémio: Melina Maria Teixeira Fernandez
  • 3.º Prémio: Eva Patrícia Azevedo Freitas

Os prémios atribuídos foram:

  • 1.º Prémio: BICICLETA, no valor de 300 euros.
  • 2.º Prémio: CABAZ DE PRODUTOS BIOLÓGICOS, no valor de 110 euros.
  • 3.º Prémio: ECOPONTO DOMÉSTICO, no valor de 50 euros.
  • Prémio de Participação: COPO REUTILIZÁVEL, no valor de 2 euros.
Hastear da Bandeira Verde do Politécnico da Universidade da Madeira no ano letivo 2019-2020.
Propostas submetidas ao Concurso de Ideias para a Criação do Logótipo do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’.

Hastear da Bandeira Verde do Politécnico da Universidade da Madeira no ano letivo 2019-2020.
Proposta vencedora do 1º Prémio no Concurso de Ideias para a Criação do Logótipo do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’.
Hastear da Bandeira Verde do Politécnico da Universidade da Madeira no ano letivo 2019-2020.
Proposta vencedora do 2º Prémio no Concurso de Ideias para a Criação do Logótipo do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’.
Hastear da Bandeira Verde do Politécnico da Universidade da Madeira no ano letivo 2019-2020.
Proposta vencedora do 3º Prémio no Concurso de Ideias para a Criação do Logótipo do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’.

Considerando os 24 objetivos principais definidos e a abordagem escolhida para o processo de educação ambiental, considera-se que o Projeto também contribui para diversos objetivos nacionais, europeus e internacionais em matéria de ambiente, nomeadamente para: os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em particular o ODS.12 (Produção e Consumo Sustentáveis); concretizar princípios do Plano de Ação para a Economia Circular, especialmente para manter produtos e materiais em utilização; cumprir as metas nacionais e comunitárias relativas à gestão de resíduos e reciclagem; cumprir objetivos do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água; a prossecução do pilar da educação ambiental (ENEA2020) “Tornar a Economia Circular”; a concretização dos 3 objetivos estratégicos da Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA2020), uma Educação Ambiental mais Transversal, Aberta e Participada.

Considera-se que a abordagem delineada para o Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ possui como ponto forte o facto de estar ancorada na transformação dos contextos reais em que os intervenientes a envolver atuam diariamente, quer sejam os locais de trabalho/estudo quer as suas residências, garantindo com esta efetiva implementação/disponibilização de boas práticas ambientais uma interação física e social diária com potencial para favorecer a sua incorporação nos hábitos diários. É também um ponto forte a opção em apostar na influência social e cultural para a promoção da literacia ambiental, pois as transformações necessárias para atalhar no sentido de uma economia circular serão sempre desafios coletivos.

Como ponto fraco identificamos o curto período, que é dado pelo próprio Aviso, para a execução de um projeto com alguma dimensão e grau de complexidade, sendo, no entanto, obviado pelo facto de este ser um projeto plurianual, em continuidade, e a candidatura ser apenas para viabilizar a sua implementação.

O contexto de pandemia em que se vive e a incerteza que cria para o futuro constitui a ameaça mais evidente à implementação do Projeto, assim como alguma relutância que o atual contexto possa levantar junto de potenciais interessados em participar. Qualquer das formas, foi justamente este condicionalismo que levou os autores da proposta a direcioná-la também para o contexto familiar/residencial, pois, aí, além de ser um espaço fundamental para a implementação dos objetivos considerados, pode-se dizer que é dos menos afetados negativamente pela pandemia em termos de relacionamentos e práticas sociais.

Como oportunidade subjacente à abordagem que define o presente Projeto está o facto de, com o sucesso que se espera na sua implementação, ser de fácil reprodutibilidade em outros contextos e regiões do país, além de que, no que à promoção da literacia ambiental diz respeito, a influência social que se escolheu como estratégia possuir também um grande potencial de disseminação em rede na comunidade, principalmente devido ao facto de se entender os participantes mais diretos do Projeto (Influencers pelo Ambiente) como atores do próprio processo socioeducativo.

3. Influencers pelo Ambiente

Os Influencers pelo Ambiente são voluntários que participam no Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’, de entre alunos, docentes e funcionários da Universidade da Madeira, ou outros, adotando boas práticas ambientais e divulgando-as junto de colegas, amigos e familiares, através do exemplo e de interações sociais.

Os voluntários Influencers pelo Ambiente inscrevem-se no Projeto preenchendo e submetendo um pequeno formulário, participam em uma pequena formação/sensibilização, recebem alguns recursos e são convidado a seguir uma metodologia simples na sua ação como agente de um processo socioeducativo.

Sendo Influencer pelo Ambiente do Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’, os voluntários podem também, se estiverem disponíveis para um envolvimento mais coletivo, participar na iniciativa ‘Famílias pelo Planeta’.


Como atuam os Influencers pelo Ambiente?

Os voluntários Influencers pelo Ambiente seguem uma metodologia de 3 passos na sua ação como agentes do processo socioeducativo que procura promover a literacia e a cultura ambiental nos grupos sociais em que se inserem:

O primeiro passo para desempenhar a função de Influencer pelo Ambiente é estar sensibilizado e motivado para adotar boas práticas ambientais, desde o uso da garrafa reutilizável para consumo de água da rede pública, evitando a produção de embalagens de plástico originada pela água engarrafada, até à prevenção do desperdício alimentar e à poupança de água, passando pela separação dos resíduos para reciclagem e o uso do copo reutilizável nas máquinas de café, entre outras.

Ser um bom exemplo e mostrar coerência entre as palavras e as práticas é a base da eficácia da educação ambiental informal que cada um de nós pode desenvolver nos contextos socioculturais em que nos inserimos.

Nos tópicos seguintes encontra informação sobre como adotar estas e outras boas práticas ambientais, assim como os aspetos do conhecimento, atitude e comportamento que devem fazer parte da sua literacia ambiental.

Para que a adoção das boas práticas ambientais prevista no primeiro passo desta metodologia ganhe maior projeção junto de colegas, amigos e familiares, e passe a ser uma referência a seguir, essas práticas devem ser evidenciadas, tornando-se bem visíveis junto do grupo social em que o voluntário se insere.

Assim, sempre que surja a oportunidade, as boas práticas ambientais devem ser praticadas em público, fazendo-se notar e mostrando algum orgulho em o exibir, podendo partilhar imagens dos seus bons exemplos nas redes sociais e legendando-as com frases de incentivo para que outros façam o mesmo.

No mesmo sentido, sugere-se ainda a gravação e partilha de pequenos vídeos.

Depois de adotar um conjunto de boas práticas ambientais e ser reconhecido(a) no seu grupo social também por isso, inicie a fase de interação com as pessoas que partilham consigo determinados momentos do quotidiano.

A forma mais óbvia de encetar esta interação é, ao desenvolver uma determinada boa prática ambiental na presença de outros, questioná-los se também têm esse cuidado ou porque que não a fazem.

Qualquer das formas, essa interação deve ser o mais espontânea possível (não deve ser forçada), deve surgir naturalmente e de forma contextualizada no decorrer das conversas e práticas do dia a dia, e pode, por exemplo, iniciar-se com uma pergunta sobre a opinião do outro, com uma conversa para esclarecer uma dúvida ou com um reparo a alguém que deixou lixo fora do caixote, ou não separou para reciclagem uma garrafa de água, ou separou-a mal colocando-a no contentor errado.

Adicionalmente, se no mesmo grupo social estiver presente mais praticantes das boas práticas ambientais em causa, a eficácia da transformação socioeducativa que se pretende nos restantes tende a ser maior, pelo que, sempre que possível, recomenda-se uma participação em grupo (podes incentivar colegas e amigos a se inscreverem no Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’, nesta modalidade Influencer pelo Ambiente).


Passo opcional: INSCREVER-SE NA AÇÃO 'FAMÍLIAS PELO PLANETA'

Como expoente máximo da participação dos Influencers pelo Ambiente no Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ está a participação na ação ‘Famílias pelo Planeta’, na qual as suas famílias (ou colegas de residência) são envolvidas num processo de implementação de boas práticas ambientais em contexto residencial.


Quais as boas práticas a adotar e como fazê-lo?

O Influencer pelo Ambiente centra a sua participação na adoção de boas práticas ambientais, com foco particular no contexto proporcionado pela Universidade da Madeira. Estas são as principais boas práticas para as quais convidamos os Influencers pelo Ambiente:

Consumir água regularmente ao longo do dia traz grandes benefícios para a saúde, mas fazê-lo recorrendo à água engarrafada significa a produção de grandes quantidades de resíduos plásticos, para além de outras implicações ambientais negativas.

A água da rede pública tem qualidade e no Campus Universitário da Penteada dispomos de uma fonte de água fresca e filtrada (piso zero, junto à sala de estudo) para reencher as garrafas e poder consumir quanta água necessitar sem produzir resíduos e poupando nos custos.

O Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ disponibiliza garrafas reutilizáveis aos Influencers pelo Ambiente.

As casas de banho da Universidade da Madeira possuem um sistema de enxugar as mãos com base na utilização de toalhitas de papel. Apesar de ser papel reciclado, o seu uso representa a produção de muitos resíduos.

Entretanto, também estão disponíveis nas casas de banho do lado poente equipamentos elétricos de secagem das mãos, os quais significam uma melhor opção ambiental em comparação com o papel, mas não são a solução perfeita.

Propomos a recuperação do velho hábito de usar lenços de pano reutilizáveis de bolso/carteira para enxugar as mãos como forma de reduzir ao mínimo o impacte ambiental decorrente de enxugar as mãos.

O Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ disponibiliza lenços de pano aos Influencers pelo Ambiente.

As máquinas de venda de café dispensam automaticamente copos de papel que, pela sua constituição e por estarem contaminados após o uso, não são recicláveis.

Há alguns anos, estes copos eram de plástico, o que ainda era pior. O uso de copos descartáveis representa uma boa parte do lixo produzido no Campus Universitário, sendo por vezes abandonado fora dos contentores.

A solução está no uso do copo reutilizável individual. As máquinas de venda de café possuem uma opção ‘sem copo’ com redução de 5 cêntimos no preço. Passando a utilizar o seu próprio copo reutilizável reduz a produção de resíduos e ainda consegue o café mais barato.

O Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ disponibiliza copos reutilizáveis aos Influencers pelo Ambiente.

Apesar da legislação ter vindo a combater o uso de sacos de plástico, tornando-os pagos, continuamos ainda muito apegados a essa prática, não só para transportar as compras como também para acondicionar frutas e legumes nas idas ao mercado/supermercado.

No entanto, as alternativas ao uso do saco de plástico descartável já estão disponíveis e o seu uso pode ser bastante prático, é apenas uma questão de hábito. Desafiamos os Influencers pelo Ambiente a adotar o uso de sacos reutilizáveis nas compras e em outras circunstâncias.

O Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ disponibiliza sacos de pano reutilizáveis aos Influencers pelo Ambiente.

A prioridade é sempre a de evitar a produção de lixo (com as opções reutilizáveis, por exemplo), mas mesmo assim acabamos por produzir algum.

Assim, a correta separação para reciclagem é uma prática essencial na boa gestão dos resíduos que produzimos, sendo essencial que não se comentam determinados erros frequentes, como o de colocar copos de papel do café ou guardanapos sujos no papelão (azul), quando devem ir para o lixo geral (indiferenciado), pacotes de leite ou sumo no papelão, quando o seu destino deve ser o embalão (amarelo), ou pratos, chávenas e copos partidos no vidrão, quando devem ser colocados no ligo geral.

É preciso estar bem informado para fazer uma separação correta, bastando para tal compreender a informação disponível nos ecopontos existentes nos corredores da Universidade da Madeira.

Para docentes e funcionários, O Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ disponibiliza sacos ecoponto para que possam fazer a separação nos seus gabinetes. Para os resíduos orgânicos existem compostores nos ecopontos exteriores junto ao bar e à cantina, além de vermicompostores junto ao jardim indígena, no pátio da sala de estudo do piso zero.

Apesar da legislação prever coimas, o abandono de beatas de cigarro no chão é ainda muito frequente.

No Campus Universitário da Penteada dispomos de cinzeiros à entrada do Edifício e o Projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ disponibiliza cinzeiros individuais aos Influencers pelo Ambiente que sejam fumadores.

Utilizar as escadas contribui para nos mantermos ativos e saudáveis, e evita a poluição associada à produção da eletricidade que faz funcionar os elevadores.

Utilize as escadas em vez do elevador, até porque, não raras vezes, consegue chegar mais depressa.

Dependendo das características das salas de aula e dos gabinetes, há muitas vezes a possibilidade de maximizar o aproveitamento da luz natural e evitar ligar as luzes, poupando eletricidade e prevenindo poluição.

Abra os estores e deixe a luz natural entrar na sala.

A sanita não é um caixote do lixo, serve apenas para receber aquilo que vem de dentro do nosso corpo.

Infelizmente, a grande quantidade de resíduos de diversos tipos que são descartados nos esgotos, desde toalhitas húmidas, óleos, fios dentários, pensos higiénicos e tampões, preservativos, pequenas embalagens e, entre outros, peças de roupa, provoca entupimentos, problemas nas estações elevatórias e de tratamento, e poluição nas ribeiras e no mar.

Ao lado de qualquer sanita deve existir sempre um caixote de lixo.

O desperdício alimentar representa uma maior produção de resíduos e perdas elevadas de recursos cuja obtenção provoca a degradação da qualidade ambiental e efeitos graves nos equilíbrios naturais.

Prevenir o desperdício alimentar implica, por exemplo, não tirar para o prato mais do que aquilo que se irá ingerir, guardar as sobras para as refeições seguintes e, entre outros, controlar os prazos de validade e o acondicionamento dos alimentos para que não se estraguem.

Na Universidade da Madeira, a maioria das casas de banho já estão equipadas com torneiras de fecho automático e o seu caudal já está reduzido ao mínimo.

No entanto, há ainda alguns usos em que a poupança pode depender dos nossos hábitos, nomeadamente, nas casas de banho masculinas, a opção pelos urinóis em vez das sanitas quando aplicável.

Em outros espaços, os Influencers pelo Ambiente terão inúmeras circunstâncias em que poderão contribuir para um uso mais racional e eficiente da água: fechando a torneira enquanto lavam os dentes (ou ao barbear/depilar), desligando o chuveiro no momento em que aplicam o shampoo no cabelo e o sabão no corpo, aproveitando a água fria que sai inicialmente do chuveiro para lavar o duche/banheira/azulejos, optando por duches rápidos (5 minutos) em vez de banhos de imersão na banheira, evitando descargas desnecessárias do autoclismo, utilizando a capacidade máxima das máquinas de lavar roupa/loiça e selecionando os programas de lavagem mais curtos e/ou ecológicos, ou armazenar e reutilizar as águas das chuvas.

A mobilidade é uma das principais causas da grave crise ecológica em que vivemos, com efeitos evidentes nas alterações climáticas e na degradação da qualidade do ar que respiramos.

E tudo porque abusamos do automóvel, movido a combustíveis fósseis e poluentes, para nos deslocarmos.

O Campus Universitário da Penteada é servido por um conjunto de carreiras da Horários do Funchal e nos últimos anos o preço dos passes foi reduzido substancialmente, sendo a opção mais evidente para quem tenha a coragem de romper com o uso diário do automóvel.

Para quem reside perto da Universidade, fazer o percurso a pé ou de bicicleta será sempre uma forma de garantir a sua atividade física diária, não precisando de gastar dinheiro nem tempo em ginásios.

Abdicar do uso frequente do automóvel significa, na maior parte dos casos, mudar de estilo de vida, reservando mais tempo para as deslocações (tempo que pode permitir aproveitar a vida de outra forma) ou tendo o cuidado de escolher a sua residência em função da proximidade à Universidade.

Para quem tem estado convertido ao automóvel, a mudança requer uma nova forma de perspetivar e viver a sua própria vida. Fica o desafio.

A necessidade de engomar a roupa tem o simples objetivo de corresponder a um determinado padrão de gosto e estética.

Se passarmos a assumir que a roupa engelhada, ou não engomada, é esteticamente mais interessante, assim será, e pouparemos, por ano, cerca de 20 euros em eletricidade, 48 horas do nosso tempo e a emissão de 50 quilos de gases com efeito de estufa.

Mas mesmo sem utilizar o ferro de engomar é possível que a roupa não fique muito amarrotada, basta ter o cuidado de lavá-la na máquina a baixas rotações (800 rpm), sacudi-la muito bem e colocá-la a secar em cabides.

A maior parte da energia elétrica que consumimos é produzida com recurso a combustíveis fósseis poluentes.

Quando utilizamos equipamentos elétricos devemos ter alguns cuidados para evitar consumos desnecessários.

Por exemplo: ao abandonar uma divisão que fica vazia, ter o hábito de desligar as luzes mesmo que seja por pouco tempo; optar por lâmpadas LED; na utilização das máquinas de lavar roupa ou loiça optar pelas lavagens a frio; não colocar alimentos quentes no frigorifico/congelador; manter a porta do frigorifico/congelador o mínimo de tempo aberta; desligar a televisão no botão do aparelho e não no comando (controlo remoto); retirar os carregadores da ficha após o telemóvel estar carregado; e, entre outros, encerrar o computador em vez de o deixar em stand-by a noite toda.


O que deve saber, sentir e fazer um Influencer pelo Ambiente?


  • Que a Economia Circular é um modelo de produção e consumo baseado na partilha, reutilização, reparação, renovação e reciclagem de materiais e produtos, alargando o seu ciclo de vida.
  • Que podemos contribuir para uma Economia Circular separando os resíduos para reciclagem, consumindo água da rede pública em garrafas reutilizáveis, preferindo embalagens e utensílios reutilizáveis, poupando e reutilizando a água, preferindo produtos locais, preferindo produtos em embalagens retornáveis, reparando os equipamentos quando avariam ou os utensílios, roupas e calçado quando se estragam.
  • Que o desperdício alimentar são alimentos destinados a consumo humano que acabam como resíduo.
  • Que podemos prevenir o desperdício alimentar guardando as sobras para as refeições seguintes e conservando os alimentos para que não se estraguem.
  • Que os biorresíduos (ou resíduos orgânicos) são resíduos provenientes de seres vivos e que se decompõem/degradam por completo pela ação de microrganismos (biodegradáveis).
  • Que o destino mais adequado para os biorresíduos é a sua separação e encaminhamento para o processo de compostagem (decomposição para fertilização dos solos) ou outras formas de valorização.
  • Que o abandono de resíduos aumenta a poluição nos oceanos afetando a vida marinha, afeta negativamente a saúde pública, contamina a água e os solos, e origina um preocupante problema de poluição e de degradação da qualidade ambiental.
  • Que diminuir a produção de resíduos passa por, por exemplo, consumir água da rede pública (torneira) em vez de comprar água engarrafada, consumir apenas o necessário, optar pelo uso de pilhas recarregáveis, em vez das de uso único, diminuir o desperdício alimentar, preferir embalagens e utensílios reutilizáveis, preferir produtos em embalagens retornáveis, reparar os equipamentos quando avariam ou os utensílios, roupas e calçado quando se estragam.
  • Que a sanita não é um caixote do lixo e que o descarte de resíduos no saneamento pode resultar em entupimentos nos tubos de drenagem, problemas nas estações de bombagem e de tratamento de águas residuais, poluição das ribeiras e do mar, e, quando removidos nas estações de tratamento, aumento dos resíduos depositados em aterro sanitário.
  • Que a água doce (recursos hídricos) é, em geral, um recurso escasso e mesmo na ilha da Madeira não é mais do que, por enquanto, apenas suficiente para as nossas necessidades e as dos ecossistemas naturais.
  • Que as piores ameaças aos recursos hídricos são o consumo excessivo, o desperdício e a poluição.
  • Que melhorar a eficiência no uso e gestão dos recursos hídricos implica, por exemplo, armazenar água das chuvas para regas, lavagens e outros usos não potáveis, diminuir a pressão da água à saída da torneira, reduzindo a abertura na válvula de corte, utilizar as máquinas de lavar roupa e loiça sempre com carga completa, evitar descargas desnecessárias dos autoclismos e reduzir o seu volume, optar pela utilização de detergentes menos poluentes, optar por duches rápidos e fechar o chuveiro ao aplicar o sabão e o shampoo, evitar o uso de mangueira com água corrente para as lavagens de pavimentos (optar pelo uso de balde e esfregona), e fazer as regas ao fim do dia para evitar as perdas por evapotranspiração.
  • Que a queima de combustíveis fósseis degrada a qualidade do ar que respiramos e provoca alterações climáticas.
  • Que a redução dos consumos de energia e da poluição passam, por exemplo, por desligar a televisão no botão do aparelho em vez de no comando (controlo remoto), por optar por lâmpadas LED, por se deslocar a pé, de bicicleta ou de transportes públicos, e por optar por produtos de origem regional/local.
  • Que a reciclagem do papel e cartão implica a sua separação e deposição no papelão (contentor azul), colocando papel de escrita, como folhas de papel, cadernos, jornais e revistas, e papel/cartão de embalagem. O papel e cartão para reciclagem não pode estar sujo nem molhado sendo que, por exemplo, copos de papel do café ou guardanapos usados devem ser colocados no lixo geral e não no papelão. Também os pacotes de leite e sumos, apesar de conterem papel, não são colocados no papelão, mas sim no embalão (contentor amarelo) pois são constituídos também por outros materiais (plástico e alumínio) e serão posteriormente separados para uma unidade de reciclagem específica.
  • Que a reciclagem das embalagens de plástico e metal implica a sua separação e deposição no embalão (contentor amarelo), colocando, por exemplo, latas de refrigerantes e conservas, tampas metálicas de embalagens, película/folha de alumínio, sacos de plástico, garrafas de plástico, pacotes de batatas fritas, copos de iogurte de plástico, e pacotes de leite e de sumos. No embalão só devem ser colocadas embalagens de plástico e de metal, ou seja, resíduos que tenham servido para conter ou embalar algum produto, e que sejam constituídos por plástico ou metal. Para a deposição de embalagens de plástico e de metal no embalão não é necessário que estejam lavados (só iria gastar água desnecessariamente), basta escorrer o seu conteúdo e espalmá-las.
  • Que a reciclagem das embalagens de vidro implica a sua separação e deposição no vidrão (contentor verde), colocado, por exemplo, garrafas, frascos e boiões. No vidrão deve ser colocado apenas vidro de embalagem, ou seja, vidro que tenha servido para conter algum produto. Vidros de outra natureza, como copos partidos, vidros de janela ou espelhos, devem ir para o lixo geral, não são recicláveis. Lâmpadas também não podem ser colocadas no vidrão, são resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos e por isso devem ser enviados para pontos de recolha específicos, em particular se forem lâmpadas fluorescentes pois possuem substâncias perigosas. As cerâmicas, nomeadamente pratos e chávenas, não devem ir para o vidrão, até porque nem são vidro e interferem de forma muito grave e negativa no processo de reciclagem.
  • Que a reciclagem dos resíduos orgânicos (ou biorresíduos), nomeadamente restos de comida, cascas, caroços, guardanapos sem tinta, mondas de jardim e outros materiais biodegradáveis, faz-se, por exemplo, com a sua deposição num compostor (um contentor com bom arejamento e aberturas no fundo para escoamento dos líquidos, colocado sobre o solo), e que passado alguns meses esses materiais orgânicos estarão transformados numa espécie de terra vegetal boa para fertilizar o solo.
  • Que resíduos específicos como as pilhas e baterias, equipamentos elétricos e eletrónicos, óleos alimentares usados, rolhas de cortiça, roupas e tecidos, entre outros, devem também ser separados e encaminhados para reciclagem recorrendo a pontos de recolha específicos.

  • Que a economia circular pode dar um grande contributo para que a sociedade utilize os recursos naturais de forma mais sustentável.
  • Que o contributo de cada um de nós no combate ao desperdício alimentar é fundamental.
  • Que a compostagem (reciclagem) dos biorresíduos (resíduos orgânicos) é importante para fertilizar os solos e reduzir o uso dos adubos químicos.
  • Que o abandono de lixo origina graves problemas ambientais, ameaçando a saúde pública, a qualidade de vida e os recursos económicos.
  • Que o esforço individual para reduzir a produção de resíduos e aumentar a separação para reciclagem é fundamental, apesar das responsabilidades que também cabem aos governos e às empresas.
  • Que a escassez de recursos hídricos (água doce) deve preocupar-nos a todos pois constitui uma grave ameaça à nossa qualidade de vida.
  • Que o lixo (toalhitas, pensos higiénicos, tampões, fio dentário, etc.) deitado nas sanitas é um problema grave pelos problemas que causa e a poluição que provoca.
  • Que é muito preocupante o facto de o uso generalizado de combustíveis fósseis estar a poluir o ar que respiramos e a provocar alterações climáticas no mundo e em cada local onde vivemos.
  • Que apesar da ajuda que as tecnologias mais limpas e eficientes possam dar para tornar possível um ambiente melhor, será sempre necessário mudar os nossos hábitos (por exemplo, uso do automóvel individual) e expetativas de vida (por exemplo, ir de férias todos os anos para um destino distante).

  • Separar sempre para reciclagem papéis, embalagens de vidro e embalagens de plástico e metal, assim como outros materiais, colocando-os nos respetivos contentores do ecoponto.
  • Guardar sempre para uma próxima refeição a comida que sobra.
  • Fechar sempre a torneira enquanto os dentes são escovados.
  • Beber sempre água da rede pública (da torneira) utilizando garrafas e copos reutilizáveis, rejeitando a aquisição de água engarrafada.
  • Optar sempre por um duche rápido e nunca por banhos de banheira (imersão).
  • Deslocar-se de transportes coletivos ou a pé (ou outras formas não poluentes) e reduzir ao mínimo o uso do automóvel.
  • Nunca abandonar lixo fora dos contentores/recipientes de recolha.
  • Fechar sempre o chuveiro enquanto aplica o shampoo no cabelo ou o sabão no corpo.
  • Apagar sempre as luzes quando não são necessárias e maximizar o aproveitamento da luz natural.
  • Nunca deitar lixo na sanita, nomeadamente toalhitas húmidas, pensos, preservativos, fio dentário, etc.
  • Desligar sempre a televisão no botão do próprio aparelho e nunca no comando (controlo remoto).
  • Preferir sempre produtos locais e regionais.
  • Usar sempre copo reutilizável nas máquinas de café (na Universidade ou em outros locais).
  • Nunca deitar beatas de cigarro para o chão ou em outro sítio que não seja um cinzeiro ou caixote do lixo.
  • Usar sempre um lenço de pano para enxugar as mãos nas idas à casa de banho em vez de recorrer às toalhitas descartáveis de papel.
  • Nunca usar roupa engomada, assumindo as engelhas naturais dos tecidos e recorrendo a alguns truques para evitar que fiquem muito amarrotados.
  • Usar sempre as escadas em vez do elevador.
  • Usar sacos de pano reutilizáveis em substituição dos sacos de plástico descartáveis, nomeadamente para o transporte de compras e acondicionamento de produtos como frutas e legumes.
Os Influencers pelo Ambiente fazem a diferença pelas boas práticas ambientais que adotam e pelo exemplo junto dos seus grupos sociais.
Os Influencers pelo Ambiente fazem a diferença pelas boas práticas ambientais que adotam e pelo exemplo junto dos seus grupos sociais.

4. Famílias pelo Planeta

Na iniciativa ‘Famílias pelo Planeta’, o Influencer pelo Ambiente assume o papel de coordenador do processo de promoção de boas práticas ambientais no contexto familiar e/ou residencial, recebendo para esse efeito alguns recursos e orientação, depois de formalizar a inscrição na iniciativa ‘Famílias pelo Planeta’ através do preenchimento do seguinte formulário. Para participar nesta iniciativa, basta associar um grupo social (não tem de ser propriamente uma família) que partilhe um espaço residencial comum.


Metodologia ‘Famílias pelo Planeta’:

Porque a promoção da literacia e da cultura ambiental terá muito mais sucesso se for feita em grupo e em contextos sociais reais, o projeto ‘UMa Família, Um Planeta’ abre-se à participação das famílias ou de grupos que partilhem um mesmo espaço residencial.

Para isso, é necessário que o elemento que irá propor e coordenar a participação da família/grupo esteja inscrito no Projeto como ‘Influencer pelo Ambiente’ e tenha cumprido (ou esteja a cumprir) o respetivo programa de formação e sensibilização.

Cumprindo estas premissas, a participação das famílias no projeto [UMa Família, Um Planeta] decorre da seguinte forma:

O Influencer pelo Ambiente, que irá coordenar a implementação das boas práticas ambientais no contexto familiar/residencial, apresenta a ideia à família/grupo, explicando o que é, o que implica e a importância em participar.

Recomenda-se que o Influencer faça uma primeira abordagem individual a cada um dos membros e, havendo uma maioria de interessados, aborde posteriormente o assunto na presença de todos, em grupo, o que poderá decorrer, por exemplo, durante o jantar, ou em outro momento em que, habitualmente, estejam todos juntos.

Este momento é importante para que cada membro da família/grupo se comprometa, uns perante os outros, nesta decisão de adesão.

O Influencer pelo Ambiente preenche o formulário de inscrição disponibilizado e, posteriormente, é-lhe solicitado que preencha um inquérito por cada elemento da família/grupo.

Com coordenação por parte do Influencer pelo Ambiente e seguindo as recomendações disponibilizadas, a família/grupo começa por implementar uma das boas práticas ambientais (de entre as apresentadas na Tabela 1) e partilha com o Projeto a confirmação da sua implementação ilustrando, sempre que possível, com imagens que evidenciem a sua concretização (por exemplo, imagem do ecoponto para a separação dos resíduos).

Enquanto não estiver disponível um sistema online para esta interação/partilha com o Projeto, a progressão na implementação das boas práticas ambientais deve ser feita através da tabela disponibilizada.

Ao fim de cada ciclo anual, é novamente solicitado ao Influencer pelo Ambiente que submeta ao projeto um inquérito preenchido por cada elemento da família/grupo e que renove a sua inscrição para continuar no projeto, selecionando para isso as boas práticas que pretende manter e/ou adotar pela primeira vez.

Como resultado final do ciclo anual, cada família/grupo é classificada em uma de 3 categorias, recebendo o respetivo dístico de ‘Família pelo Planeta’: Iniciado (até 59 pontos); Ativo (de 60 a 79 pontos); e Líder (80 ou mais pontos).


Medidas e Ações:

N.º Medidas Descrição Pontuação
1 Lixo no chão, não! Todo o lixo produzido tem de ser colocado nos caixotes do lixo para posterior recolha e tratamento. O abandono de lixo fora dos contentores constitui um preocupante problema de poluição e degradação da qualidade ambiental. Os fumadores devem possuir um cinzeiro individual para colocar as beatas (pontas de cigarro) e em circunstância alguma devem abandoná-las fora dos locais próprios. 3
2 Usar sacos reutilizáveis nas compras Ao ir às compras, levar sacos reutilizáveis, não apenas para arrumar e transportar as compras como também para a compra de frutas e legumes a granel. Tanto no talho como na peixaria também já é possível levar recipiente próprio reutilizável para trazer os produtos. 3
3 Usar embalagens retornáveis Sempre que estejam disponíveis, e existem opções no mercado regional madeirense ao nível, por exemplo, das cervejas, devemos optar por produtos embalados em embalagens retornáveis (que podem ser devolvidas para voltar a ser usadas pela empresa que as comercializa). 3
4 Evitar as embalagens de plástico e outras Na escolha dos produtos, optar por produtos com a menor quantidade de material de embalagem possível, evitando sempre que possível as de plástico. Preferir produtos a granel, com possibilidade de recarga e optar por embalagens de tamanho familiar (em vez de unidoses). 3
5 Uso de guardanapos de pano reutilizáveis à refeição Às refeições, em vez de utilizar guardanapos descartáveis, adotar o uso de guardanapos de pano reutilizáveis. 3
6 Uso de lenço reutilizável de bolso O hábito de usar um lenço de pano reutilizável, tão comum no passado, permite, por exemplo, enxugar as mãos nas idas à casa de banho públicas, evitando recorrer a papel ou a outros métodos mais lesivos para o ambiente. 3
7 Beber água da torneira O hábito de beber água da rede pública previne a produção de lixo em comparação com o recurso à água engarrafada. Em casa, mantenha água num jarro para perder o excesso de cloro e, fora de casa, utilize garrafas reutilizáveis para levá-la consigo. Mantenha-se hidratado sem penalizar a qualidade ambiental. 3
8 Eliminar descartáveis Não utilizar pratos, copos, palhinhas e talheres descartáveis, prevenindo assim a produção de lixo. Optar sempre por utensílios reutilizáveis. 3
9 Combate ao desperdício alimentar Ter o máximo de cuidado para evitar o desperdício alimentar, não tirando para o prato mais do que o que aquilo que será ingerido, guardando as sobras para as refeições seguintes e, entre outros, controlando os prazos de validade e o acondicionamento dos alimentos para que não se estraguem. 3
10 Compostagem Instalar um compostor (ou vermicompostor) para que os resíduos orgânicos (bioresíduos) possam ser separados e reciclados, produzindo um fertilizante orgânico que poderá ser utilizado na horta ou no jardim. 3
11 Separar para reciclar Separar os resíduos produzidos para reciclagem, nomeadamente o vidro de embalagem para o vidrão (verde), as embalagens de plástico e de metal para o embalão (amarelo), o papel/cartão para o papelão (azul), o óleo alimentar para o oleão, os resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos para o ponto eletrão, as pilas e baterias para a pilheira e, entre outros, as roupas, calçado e brinquedos para o contentor da Yaro Partilha. 3
12 A sanita não é caixote do lixo Manter um caixote de lixo na casa de banho para receber o lixo em vez de ser descartado para a sanita, evitando entupimentos e reduzindo a poluição dos esgotos e, consequentemente, dos oceanos. 3
13 Reduzir a pressão da água Uma menor pressão da água à saída das torneiras é uma forma muito eficaz de diminuir o seu uso, basta reduzir a abertura na válvula de corte que normalmente encontra por debaixo da pia. 3
14 Fechar a torneira Sempre que não esteja a utilizar a água, feche a torneira, seja quando está a lavar os dentes, a barbear, a lavar a loiça ou no duche. 3
15 Poupar água no duche Pratique duches curtos (e nunca banhos de imersão) e desligue a água enquanto aplica o sabão e o shampoo. 3
16 Reutilizar água no duche Manter uma esponja/esfregão para lavar o poliban/banheira/duche aproveitando a água do chuveiro enquanto não chega quente. Em alternativa, guardar essa mesma água para reutilizar nas descargas da sanita ou em regas. 3
17 Reutilizar água das chuvas Armazene a água que escoa dos telhados para reutilizar posteriormente em regas e lavagens de pavimentos. 3
18 Escolher programas mais ecológicos nas máquinas de lavar Aquando da lavagem de roupa ou loiça através das respetivas máquinas, utilizá-las sempre com carga completa e escolher programas ecológicos ou curtos, optando por lavagens a baixas temperaturas. 3
19 Regas de jardins ao fim do dia Para evitar perdas por evapotranspiração e maximizar o aproveitamento pelo solo e pelas plantas, fazer as regas de jardim ou horta ao fim do dia. 3
20 Lavagens com pouca água Em lavagens de pavimentos, proceder primeiro à sua varredura e, posteriormente, lavar com balde e esfregona, evitando o uso de mangueira com água corrente. Também na lavagem de automóveis utilizar balde com água e pano. 3
21 Secar a roupa ao sol Optar por secar a roupa ao sol (uma energia renovável), em vez do recurso a máquinas de secar que gastam muita eletricidade. 3
22 Evitar o uso do ferro de engomar Evitar o uso do ferro de engomar, podendo prevenir as engelhas lavando a roupa na máquina a baixas rotações, sacudindo bem antes de pôr a secar, e utilizando cabides para pendurá-las a secar. 3
23 Uso da luz natural Durante o dia, em vez de acender luzes, abrir cortinas/estores/tapa-sóis para aproveitar a luz natural. 3
24 Desligar as luzes Ao abandonar uma divisão que já não esteja a ser usada, desligar as luzes. 3
25 Optar por lâmpadas eficientes Substituir, gradualmente, as lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas mais eficientes, nomeadamente de tecnologia LED. 3
26 Desligar da ficha Mesmo que não esteja a ser usado, um equipamento elétrico ligado à rede elétrica continua a consumir alguma energia. Por isso, para equipamentos com uso mais pontual, como uma cafeteira elétrica, um forno ou mesmo a máquina de lavar, mantenha a ficha retirada da tomada ou, para ser mais prático, ligue-as a tomadas com corte de corrente. 3
27 Desligar a televisão no botão A televisão desligada no comando continua a gastar alguma energia, pelo menos para períodos mais longos, desligue-a no botão do próprio aparelho. 3
28 Menos automóvel Evite o uso do automóvel, preferindo os transportes públicos ou, entre outros, as deslocações a pé. 3
29 Optar pelos serviços online Para evitar deslocações, recorra aos serviços online, nomeadamente para proceder ao pagamento das contas mensais, gerir a conta bancária, ou tratar de assuntos na administração pública. 3
30 Condução ecológica Se tiver mesmo de utilizar o automóvel, pratique uma condução mais económica e ecológica, além de mais segura, nomeadamente respeitando os limites de velocidades, evitando travagens e acelerações bruscas desnecessárias, partilhando o automóvel com familiares e amigos, evitando peso desnecessário na bagageira e, entre outros, mantendo a pressão adequada dos pneus. 3
31 Comprar local Prefira produtos locais pois requerem menores gastos de energia no transporte, além de contribuírem para a nossa economia. 3
32 Aproveitar energias renováveis Instale painéis solares térmicos para aquecer a água, ou painéis fotovoltaicos para produzir eletricidades, ou outras formas de energia renovável (biomassa, por exemplo), diminuindo a sua dependência dos combustíveis fósseis. 3

Tabela 1- Medidas ‘Famílias pelo Planeta’: caracterização e pontuação.


Na iniciativa ‘Famílias pelo Planeta’ participam grupos sociais.
Na iniciativa ‘Famílias pelo Planeta’ participam grupos sociais.

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